Li os diálogos publicados, recentemente, pelo "Intercept Brasil", sobre conversas privadas do Procurador Deltan Dallagnol, todavia não encontro neles a prática de nenhum crime que possa manchar a honra profissional do Procurador, talvez, no máximo, arranhar sua imagem de austeridade como cidadão idealista, que se vale da notoriedade para ganhar mais alguns caraminguás em atividades profissionais paralelas.
São Ilegais? Ocorreram? Mas o que é verdadeiro nestas publicações, obtidas ilegalmente, é a pretensão indisfarçável de atingir de morte a Lava jato, operação de colocou na cadeia grandes empresários, dirigentes de estatais, agentes políticos de nomeada (Lula, Palocci, Cabral, Cunha e outros) na cadeia. Logo, o "mal" que tentam extrair de gravações privadas e entre familiares é infinitamente incomparável com os brutais roubos na Petrobras e em diversos órgãos dos governos estaduais e federal.
A tentativa de libertar da cadeia o chefe-mor da corrupção na Petrobras, BNDES, e outros, com base na desconstrução pessoal dos principais personagens da Lava jato é típica de órgãos de imprensa que não medem os meios para atingir seus fins, ou seja, obter a qualquer preço o vil metal.