sábado, 13 de dezembro de 2008

Dicionário digital Caldas Aulete

O Projeto Caldas Aulete desenvolvido pela Lexikon traz duas grandes inovações: a recriação de um dos mais tradicionais e respeitados registros da língua portuguesa e a reinvenção do próprio conceito de dicionário. Originalmente editado no fim do século XIX, o Caldas Aulete é até hoje um dos mais preciosos bancos de dados da língua portuguesa.
O Caldas Aulete poderá ser instalado nos computadores de todos os usuários da internet. Um dicionário on-line, que oferecerá o maior banco de dados da língua portuguesa, permanentemente atualizado.

O Aulete Digital é a versão virtual do tradicional Dicionário da Língua Portuguesa Caldas Aulete. O acervo possui mais de 280 mil verbetes disponíveis para consulta e em permanente atualização à medida que novas palavras, significados e informações são acrescidos. Um dicionário de crescimento infinito, sempre em interação com o uso da língua portuguesa.
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Tamanho: 25,9 MB – Sistemas Operacionais: Windows 98 ao Windows Vista

Aproveito para exemplificar a versatilidade do dicionário, que utilizo com freqüência, com o significado de duas palavras que usualmente encontramos nos textos:

Despeito: (des.pei.to), sm.

1. Ressentimento contra uma pessoa por parte de alguém que se vê preterido ou desprezado em benefício dela.

2. Sentimento misto de rancor e inveja por não se ter ou se conseguir a coisa ou pessoa desejada.

[F.: Do lat. despectus, us. Sin., p.us.: despeitamento.]

despeito de 1. Apesar de, não obstante: Acho-a uma boa amiga, a despeito do que dizem dela.

Tolerância: (to.le.rân.ci:a) sf.

1. Ação ou resultado de tolerar; CONDESCENDÊNCIA; INDULGÊNCIA
2. Condição daquele que é tolerante
3. Boa disposição dos que ouvem com paciência opiniões opostas às suas

4. Liberalização de uma norma geral; ISENÇÃO; LICENÇA: Após uma tolerância de 5 minutos, o diretor ordenou que os portões fossem fechados
5. Permissão concedida ao estudante militar para freqüentar cadeira ou disciplina em que fora reprovado
6. Margem de erro aceitável em relação a um padrão
7. Med. Incapacidade de um indivíduo responder imunologicamente a um antígeno
8.Med. Faculdade ou aptidão que o organismo dos doentes apresenta para suportar certos medicamentos
9. P.ext. Med. Capacidade de um organismo para suportar altas doses de substâncias sem sofrer intoxicação[F.: Do lat. tolerantia, ae
.]

Tolerância medicamentosa
1. Capacidade de suportar doses grandes (de acordo com o grau de tolerância) de certa(s) substância(s) ou medicamento(s) por determinado (longo) período.
Tolerância zero
1. Termo que designa um rigor crítico absoluto em relação a uma lei, uma determinação, um procedimento, uma regra ética ou moral etc., de modo a não se aceitar o mínimo desvio, não haver complacência com menos que sua observância total.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Rádio na Web - um novo canal em Santiago

O radialista Ilton Vargas de Oliveira coloca na Web uma nova rádio, a DESTAKE FM, é um empreendimento que valoriza radiofonia de Santiago e região e que assegura um novo espaço para a informação e a boa música, certamente pautado pela autonomia, independência e seriedade nas relações com os ouvintes, que são características marcantes do caráter, da personalidade e da competência desse profissional.

A rádio Destake FM poderá ser acessada pelos seguintes links:

Se você tiver instalado no seu computador:

1. o Windows Media Player, clique:

http://67.228.124.102/castcontrol/playlist.php?port=8080&type=asx

2. o Real Player, clique:

http://67.228.124.102/castcontrol/playlist.php?port=8080&type=ram

Governo determina que Caixa e Banco do Brasil baixem juros

A ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil da Presidência da República, anunciou hoje (11), no Rio de Janeiro, a redução dos juros dos empréstimos concedidos pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal que será a nova estratégia do governo para manter os investimentos e ampliar os créditos no país. Dizendo que “o presidente está extremamente preocupado com o custo do crédito e está tomando todas as providências para reduzir os spreads [diferença entre a taxa de juros que o banco capta e o que ele empresta a terceiros] dos brancos públicos, e que a orientação do presidente Lula é implementar uma política de juros compatíveis com a realidade do Brasil, sobretudo com relação aos spreads.”

Disse ainda que “não houve aumento de captação proporcional ao que está se cobrando quando se empresta o mesmo capital. Queremos aumentar a nossa capacidade de investimento, e não seguir velhas receitas que foram usadas no passado, de redução de crédito, corte de consumo e de investimentos, manter o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), assim como os investimentos na área do pré-sal, entre outros. Não estamos quebrados, não somos parte do problema, somos a solução.”

Espero que esse anúncio seja acatado pelos dirigentes dos bancos oficiais e que, principalmente, as novas taxas reduzidas sejam operacionalizadas pelas carteiras de empréstimos das agências bancárias locais, beneficiando efetivamente os tomadores de créditos na ponta do sistema financeiro.

Fonte: Agência Brasil

Duplica RS: governo recebe apoio de prefeitos e vereadores

O Duplica RS tem uma previsão de R$ 4,3 bilhões em investimentos públicos e privados. Voltado à melhoria da infra-estrutura e da logística do Rio Grande do Sul, o programa prevê ações para os próximos dez anos no Estado, que totalizarão um investimento de R$ 4,3 bilhões. Até 2010, a previsão é de investir R$ 1,5 bilhão em rodovias, hidrovias, acesso asfáltico nos municípios e em melhorias nos aeroportos regionais administrados pelo Estado e que inclui também a ampliação das rodovias, redução de tarifas, a melhoria das condições das estradas e a reformulação dos contratos de concessão dos pólos rodoviários.

Em apoio a esse programa uma comitiva de cerca de 40 prefeitos e vereadores das regiões do Planalto e Vale do Caí reuniu-se nessa quarta-feira (10), no Palácio Piratini, com a governadora Yeda Crusius, para formalizar apoio ao programa estruturante Duplica RS. A governadora ressaltou a importância da manifestação, que prova o entendimento do projeto na proposta realista do governo. Os prefeitos e vereadores sabem o quanto beneficia a região uma estrada bem cuidada e este projeto é o caminho para a modificação, com justiça tarifária.

Por outro lado para o representante dos prefeitos, o presidente do Corede Vale do Caí, Clovis Assmann, o diálogo firmado pelo governo e a região foi primordial para o bom entendimento e a construção de parcerias. Nesse mesmo sentido manifestou-se o vereador de Carazinho, região do Planalto, Paulino Papai Noel, que o apoio dado ao programa Duplica RS é o entendimento da necessidade de investimento nas estradas do Estado, e o reconhecimento ao governo por sua coragem no engajamento deste projeto.

Fonte: Agência Estado

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Chez Basque

Estou de volta. Andei sem tempo para escrever minha “coluna” semanal nesse espaço porque andava muito ocupada lendo autobiografias diversas, talvez para me penitenciar sobre as críticas recebidas pelo artigo anterior.

E passei por “tantas emoções”, como diria o Rei Roberto, que fiquei um tempo sem fôlego!

Bem, agora falando sério, hoje gostaria de deixar por aqui uma boa dica. Quem for a Santa Cruz do Sul não pode deixar de conhecer o Chez Basque, um restaurante super charmoso que anda bombando por lá. E não é pra menos: uma pitoresca casa localizada em um dos melhores bairros da cidade, que proporciona um ambiente muito agradável, aliado a um atendimento diferenciado e, mais importante, um cardápio assinado por ninguém menos que Rodrigo Silva Medeiros, santiaguense, um “Chef” de primeiro time. Comidinhas como iscas de salmão com molho de laranja, mix de salada verde com manga e camarão, salmão com purê de mandioquinha, risotos, como o de rúcula com tomates secos, são algumas das delícias servidas, junto a uma diversificada carta de bebidas.

Mas há mais um motivo pra comemorar. Rodrigo faz seu “debut” como empreendedor e, junto com a sócia Camila, são responsáveis pelo “up” na gastronomia e na vida noturna daquela cidade. Desejo muito sucesso aos dois.

Dayana Pessota Leite 

sábado, 6 de dezembro de 2008

Reparação

Reproduzo a mensagem que recebi do amigo Thomáz Wonghon, a respeito da compra da casa da governadora Yeda Crusius:

"É antiga a história de que alguém falara mal de outrem e arrependido pediu desculpas. Este outrem desculpou, mas disse: -\"Pega um travesseiro de penas e joga ao vento e logo depois busca recolher todas, exatamente todas e então terás reparado o mal que fizeste\".

Pois hoje às 14 h, Mauro Renner, Procurador Geral de Justiça, deu coletiva à imprensa e tecendo considerações à necessidade de que fosse reparada a honra do casal \"Crusius\" declarou como suficientemente esclarecedoras as provas e informações apresentadas sobre a \"compra da casa\" e deu por encerrado e arquivado o processo.E agora? O Parecer do MP ocupará tantas linhas quanto ocuparam as denúncias infamantes? Aguardemos! Enquanto isto repasse a quem achares que pode ajudar a divulgar e ...recolher as penas jogadas ao vento.

Saudações Tucanas,

TOMAZ WONGHON

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Entenda a reunião da ONU sobre mudança climática

Entre 1º e 12 de dezembro acontece, na cidade de Poznan, na Polônia, o 14º encontro da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC, na sigla em inglês). A reunião marca a metade do caminho traçado em 2007, em Bali, na Indonésia, e vai ser essencial que os países superem impasses que ainda atravancam as negociações por um novo acordo sobre emissões de gás carbônico.

Na reunião do grupo de 2007, 190 países aprovaram o chamado "Mapa do Caminho", que traça uma rota de negociações até 2009, quando o encontro da ONU sobre mudanças climáticas acontece em Copenhague, na Dinamarca. Esse foi o prazo fechado entre os participantes da reunião de Bali que concordaram em concluir o projeto para um substituto ao Protocolo de Kyoto, o atual acordo internacional sobre emissões de gases do efeito estufa, que vence em 2012.

O que é essa reunião na Polônia?

O encontro em Poznan é a 14º reunião anual do grupo da ONU chamado de Convenção das Partes (COP, na sigla em inglês). Esse grupo é a instância decisória da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudança Climática, nome dado ao tratado que surgiu depois da Rio 92, a conferência da ONU que reuniu líderes do mundo todo no Rio de Janeiro, em 1992 para discutir as mudanças no clima.

O acordo entrou em vigor dois anos depois da conferência do Rio e prevê que todos os 192 países signatários vão trabalhar para “enfrentar os desafios do aquecimento global”. Ele prevê também que os países troquem informações sobre a emissão dos chamados gases do efeito estufa, criem estratégias para conter essas emissões e cooperem na preparação de políticas para se adaptar ao aquecimento da Terra.

O que deve ser discutido em Poznan?

Como o esqueleto das negociações para um substituto do Protocolo de Kyoto foi acertado em Bali, a reunião da Polônia em tese seria apenas um degrau de passagem, para acertar um cronograma detalhado até Copenhague. No entanto, a crise econômica mundial pode abalar este planejamento. Nos últimos meses, governantes de países europeus como a Alemanha, França e os próprios anfitriões poloneses já deram sinais de não estarem dispostos a manter as pressões por metas ambiciosas de redução de emissões, entre outros avanços.

O que mudou de Bali para cá?

No ano passado, o encontro da ONU aconteceu menos de um mês depois de o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), também da ONU, apresentar as suas conclusões finais sobre o que está acontecendo com o clima global e qual a influência do homem. O documento foi o mais incisivo já produzido pelo painel científico desde sua criação, em 1988. Com isso, a pressão internacional por avanços na proteção do planeta ganhou um empurrão extra. O painel afirmou que é “muito provável” (ou seja, com mais de 90% de certeza) que o aquecimento global está sendo influenciado pela ação humana e que os impactos dessa mudança podem ser "irreversíveis" caso os governos não tomem medidas concretas.

Para a reunião em Poznan, existe grande expectativa sobre o impacto do novo governo americano nas negociações, já que – ao contrário dos europeus – o presidente eleito Barack Obama afirmou ver na crise econômica uma oportunidade e não um obstáculo para avançar no combate à mudança climática. Depois de oito anos de governo George Bush que variaram entre a negação do papel do homem no aquecimento global e, mais recentemente, uma aceitação resignada, uma nova postura americana pode preencher o vácuo de liderança que a União Européia parece estar disposta a criar. No entanto, é importante lembrar que a equipe de negociações americana ainda será formada por representantes de Bush – os mesmos que foram vaiados na reunião de Bali por dificultar o consenso.

Quais são os principais temas em pauta?

A discussão sobre metas foi e segue como um dos assuntos mais difíceis na mesa de negociações. Desde a conferência do Rio, em 1992, os países industrializados concordaram em tomar a iniciativa no combate às emissões de gás carbônico. O protocolo de Kyoto concretizou este compromisso ao criar metas até 2012. Para um acordo em Copenhague, a expectativa é que também países em desenvolvimento (que hoje já respondem por cerca de metade das emissões no mundo) se comprometam a reduzir as suas emissões no futuro. O IPCC recomendou metas de redução de 25% a 40% até 2020. Se o assunto já era polêmico, em tempos de crise econômica mundial e risco de recessão, ficou ainda mais difícil.

Se os países ricos não mostrarem determinação neste sentido, dificilmente os países em desenvolvimento como o Brasil vão querer adotar metas obrigatórias para redução, o que pode inviabilizar um acordo pós-Kyoto.

Desmatamento

Em Bali, os países em desenvolvimento comemoraram a inclusão, pela primeira vez, de um artigo que cita o desmatamento e a degradação de florestas (REDD, na sigla em inglês) nas negociações sobre mudança climática. Para o Brasil, este é um ponto vital, já que 75% das emissões brasileiras vêm de incêndios e queimadas. Em todo o planeta, o desmatamento responde por cerca de 20% das emissões de gases.

Em Poznan, devem ser discutidas opções de mecanismos e financiamentos para viabilizar a preservação de florestas no acordo que deve ser fechado em Copenhague. No entanto, os temores de recessão podem afetar também neste ponto a disposição de investimento dos países ricos.

Tecnologias mais verdes

Um dos principais mecanismos criados pelo Protocolo de Kyoto é o de Desenvolvimento Limpo, conhecido pela sigla MDL. O sistema prevê investimentos de países ricos em projetos de redução de emissões nos países em desenvolvimento em troca de créditos nas metas assumidas pelos países desenvolvidos. Até Copenhague, espera-se que o mecanismo seja aperfeiçoado de forma a garantir que os investimentos em MDL realmente levem a uma diminuição extra nas emissões. Atualmente, o Brasil é o terceiro país com mais projetos de MDL, atrás apenas da China e da Índia, a grande maioria deles nas áreas de geração de energia hidrelétrica e suinocultura.

Em Poznan, devem ser discutidas formas de avançar em investimentos que permitam o crescimento dos países pobres sem um aumento de emissões. Porém, mais uma vez, diante do aperto da crise e com o preço do petróleo batendo recordes de baixa, muitos acreditam que será difícil convencer os países desenvolvidos a investir em novas tecnologias mais sustentáveis. Além disso, espera-se que os países desenvolvidos avancem na transferência de novas tecnologias para incentivar o desenvolvimento limpo nos países mais pobres.

Adaptação

Para alguns países, o assunto mais importante em pauta na Polônia será o das formas de adaptar e mitigar os efeitos do aquecimento global. Em várias partes do mundo, a mudança climática já deixou de ser uma ameaça e se transformou em realidade. Para governos como o de Bangladesh e de várias ilhas no Pacífico, é vital que as negociações de Poznan avancem no que diz respeito a formas de aliviar o sofrimento provocado por inundações, perda de território, secas prolongadas e outras conseqüências da mudança climática. Neste sentido, um dos resultados mais aguardados da conferência na Polônia vai ser a regulamentação final do Fundo de Adaptação criado no Protocolo de Kyoto, para que ele possa começar a financiar projetos já em 2009.

Fonte: BBCBrasil

Combate ao aquecimento só dará certo se gerar lucros

O esforço internacional para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa só terá sucesso se for economicamente justificável, afirmou na última terça-feira, em Hong Kong, o ex-presidente americano Bill Clinton. “Precisamos descobrir como fazer isso ser economicamente viável”, disse ele, durante um evento organizado por sua fundação, a Clinton Global Initiative.

O ex-presidente afirmou que o combate ao aquecimento global precisa gerar lucro e criar empregos para motivar os países a se comprometerem com a causa ambiental por questões pragmáticas. Além de Clinton, o ministro das Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, a presidente das Filipinas, Glória Macapagal-Arroyo e outras autoridades também participaram do evento.

O encontro da organização ocorre ao mesmo tempo em que mais de 9 mil delegados de países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúnem em Poznan, na Polônia, para discutir a mudança climática e tentar esboçar um acordo para o próximo encontro, marcado para o ano que vem em Copenhague, na Dinamarca.

Os participantes concordaram que é necessária cooperação para desenhar uma estratégia sucessora do Protocolo de Kyoto, que funcione na prática e não seja um ponto de confrontação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

“Havia pessoas na China que acreditavam que o Protocolo de Kyoto era um complô para desacelerar o crescimento econômico dos emergentes”, disse Clinton. “Mas eles mudaram, só que agora vamos ter que negociar um novo acordo desde o princípio”.

Clinton perguntou ao ministro Yang Jiechi como seria possível “evitar a briga que arruinou Kyoto”, referindo-se à posição antagônica que Estados Unidos e China adotaram nas negociações do acordo. Yang Jiechi reiterou a posição chinesa e cobrou dos países ricos transferência de tecnologia e recursos financeiros para o combate ao aquecimento global. “Acredito que os países desenvolvidos devem liderar o combate dando ajuda tecnológica e de capital aos países em desenvolvimento”, disse Yang.

China e Estados Unidos se acusam mutuamente de ser o maior poluidor do mundo. Em termos absolutos, os chineses são os maiores emissores de gases causadores do efeito estufa, mas argumentam que os norte-americanos têm um nível de emissões de gases per capita muito superior.

Há um mês, a China sugeriu, em uma conferência da ONU em Pequim, que os países ricos doassem 1% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para um fundo internacional que proveria a transferência de tecnologia verde para os países em desenvolvimento.

Na ocasião, o presidente Hu Jintao criticou o estilo de vida ocidental, que chamou de “insustentável”, e disse que eles têm "responsabilidade e obrigação" de mudar o modo como vivem. “Não podemos pedir a países como a Índia ou a China que façam um voto de pobreza para que nós continuemos com o nosso estilo de vida”, reconheceu Clinton, referindo-se aos hábitos de consumo dos países ricos.

Clinton não chegou a falar especificamente no Brasil, mas ressaltou que cerca de 18% de todas as emissões causadas pelo mundo têm origem no desmatamento, e que a Amazônia, juntamente com as florestas da Indonésia, são um caso preocupante.

Fonte: Marina Wentzel, BBCBrasil

Tribunal de Contas de Santa Catarina fiscaliza doações

As doações às pessoas castigadas pelas chuvas em Santa Catarina por meio de nove contas bancárias abertas pela Defesa Civil contabilizaram R$ 18,2 milhões até o fim da tarde de ontem (4). Há dez dias o governo federal anunciou a liberação do crédito extraordinário de R$ 1,6 bilhão, que deverá ser gasto, por exemplo, para reconstruir casas e estradas nas regiões atingidas pelas chuvas.

Os municípios atingidos poderão contar com créditos realocados do orçamento estadual. Para administrar os repentinos recursos, técnicos do Tribunal de Contas Estadual de Santa Catarina (TCE-SC) deram início, ontem, a uma série de reuniões com gestores públicos das regiões para orientar sobre os procedimentos legais a serem adotados.

A iniciativa conta com o apoio do Ministério Público do Estado (MP), do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Regional da União, que irão orientar os prefeitos sobre como investir os recursos arrecadados. O TCE e o MP ficarão responsáveis pela fiscalização dos recursos públicos depositados nas contas bancárias e o TCU e a Controladoria pelo controle dos repasses federais.

O zelo do tribunal não é por desconfiança nos administradores municipais, mas sim evitar que pessoas mal intencionadas se aproveitem da situação. Também deseja garantir aos doadores a certeza de que dinheiro que depositaram será bem utilizado. Caso exista a necessidade de outras doações futuramente, terá a garantia de que o os administradores municipais e estaduais souberam aplicá-los corretamente.

Essa preocupação do Tribunal de Contas de Santa Catarina é muito interessante, pois sempre que se faz uma doação para qualquer finalidade dificilmente se toma conhecimento da prestação de contas e dos resultados da sua aplicação. Talvez as instituições de controle do nosso Estado pudessem seguir o exemplo de Santa Catarina, instituindo mecanismos de acompanhamento de todas as campanhas de doação que são realizadas no nosso Estado e Municípios.

Fonte: Contas Abertas

Sinais dos tempos

O governo da China aposta na construção civil como medida de reação para enfrentar a crise econômica mundial, ao anunciar a construção de um edifício de 632 metros de altura em Xangai, que terá formato retorcido, como se estivesse girando em espiral.

O prédio depois de concluído será o mais alto do país e vai sediar escritórios, hotel de luxo, jardins suspensos, shoppings e a nova estação de metrô de Xangai. O projeto de engenharia e arquitetura foi executado pelo escritório americano Gensler.

Quem, da minha geração, há alguns anos atrás, poderia imaginar que a China avançasse tanto na economia, na modernização tecnológica e na abertura comercial com o mundo capitalista? Sinais dos tempos.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Seminário sobre o Terceiro Setor


As nossas palavras

"Nós não nos preocupamos suficientemente com aquilo que se passa dentro de nós mesmos. Combinamos palavras que já foram combinadas milhares de vezes antes de nós. Em nossas mentes, nós assumimos como nossas opiniões completas; e na expressão dessas opiniões, frases completas, quando filosofamos. Nosso estilo completo de expressão e sentimento está contaminado com as mais banais formas de plágio. Nossas palavras estão mortas, nossos pensamentos são frios e apropriados de outros."

Percy Shelley, em
"Sobre as Especulações Metafísicas":

Fonte: Publicado no Blog Arrastão

Praga

"Há poucos dias, nuvens de gafanhotos cobriram várias regiões do Estado de Nova Gales do Sul, na Austrália. De acordo com o governo, o maior foco dos insetos chegou a medir seis (6) quilômetros de comprimento e tem 170 metros de profundidade. (foto: locusta migratorius)

Foram registradas nuvens de insetos também nas cidades de Wagga, Gundagai e Narrandera. Gafanhotos se alimentam principalmente de plantas verdes, e é nessa época do ano que ocorrem as colheitas na agricultura.

Em algumas regiões, a colheita deveria ser a primeira em vários anos, por causa de uma seca prolongada que se abateu sobre a Austrália. Autoridades australianas afirmam que nove aviões australianos estão de prontidão para atacar as nuvens de gafanhoto, caso elas ganhem mais volume e ameacem colheitas.”

Em nosso Estado, felizmente, há várias anos, não são registradas invasões de gafanhotos (ramathocerus) que causassem danos às nossas lavouras e pastagens. Exceto pequenas nuvens de gafanhotos, de outro gênero ("humanóides"), que costumam atacar organizações indefesas para se nutrirem de soja verde (moeda). Às vezes, esses ataques tem sido fulminantes para a sobrevivência dessas entidades.

Fonte: BBCBrasil

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Fernando Henrique defende estratégia para os próximos 20 anos no país

Na semana passada assisti a entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, concedida à TV Brasil (programa 3 a 1). O texto que transcrevo abaixo foi publicado pela Agência Brasil. Os questionamentos abordaram questões atuais e ações do seu governo, que vão das privatizações das teles à escolha dos candidatos às próximas eleições presidenciais.

Na entrevista, o ex-presidente defendeu a criação de uma estratégia para os próximos 20 anos no país, levando em conta que o crescimento da economia vai cair, por causa da escassez de crédito provocada pela crise financeira internacional e da necessidade de realizações na área social. Dentro do quadro atual, no entanto, o ex-presidente considera que o Brasil "tem condições de olhar para a frente" e de superar as dificuldades e que deve haver "grandeza da parte de quem está no comando do país", para transmitir à população "crença nas possibilidades, infundindo o sentimento de confiança de que tudo pode melhorar".

Também lembrou que o PT fazia "oposição negativa" a seu governo, e disse que não quer "que a oposição faça o mesmo". Negou que os partidos fora da base aliada estejam sabotando o governo reiterando que "não se deve cair no sentimento de quanto pior melhor, porque uma coisa é o Parlamento, outra é o interesse nacional."

Afirmou que o processo de privatização das companhias telefônicas foi transparente através de leilão, onde o governo fez o máximo esforço para ampliar o número de participantes nos processos licitatórios com o propósito de aumentar a competição e, por conseguinte, o valor de venda das estatais e também permitiu que uma empresa participasse de mais de um leilão. Medida esta necessária para evitar a concentração dos serviços em poucas empresas, contrariando a orientação que adota o atual governo que permite a concentração, como é o caso recente da BrasilTelecom – OI, que receberam o aval para a fusão.

Afirmou que torce para que tudo dê certo, porque ama o Brasil – pensar diferente é deixar de ver o sofrimento do povo. Para ele, engana-se quem sabota pensando "que vai colher frutos mais adiante, pois isso não é certo". Apontou, também, como problema "da maior gravidade" a segurança pública no país, afetada pelo sentimento de impunidade, que alicia mais criminosos, por causa da demora no julgamento de processos. Entre as questões que precisam da atenção do próximo presidente da República, citou ainda o meio ambiente e a educação.

Quanto à sucessão presidencial disse que, no momento, os governistas não têm "um nome com consistência política e eleitoral para se candidatar em 2010." Ressaltando que não é "ingênuo ou irrealista a ponto de não considerar que o governo possa ter resultados", pois quem está no poder ganha vantagens com isso numa eleição.

Afirmou que o PSDB tem nomes fortes para a sucessão presidencial, citando os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves. Embora tenha elogiado os dois, destacou que Serra estaria "mais bem preparado". Para o ex-presidente, a escolha do candidato do PSDB terá que ser por consenso. Ele disse ainda que não critica as alianças feitas pelo governo Lula, embora defenda que os acordos sejam fechados antes da eleição. E completou, lembrando que governou com o PMDB, assim como acontece com o presidente Lula.

Fonte: Agência Brasil