
O ex-presidente afirmou que o combate ao aquecimento global precisa gerar lucro e criar empregos para motivar os países a se comprometerem com a causa ambiental por questões pragmáticas. Além de Clinton, o ministro das Relações

O encontro da organização ocorre ao mesmo tempo em que mais de 9 mil delegados de países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúnem em Poznan, na Polônia, para discutir a mudança climática e tentar esboçar um acordo para o próximo encontro, marcado para o ano que vem em Copenhague, na Dinamarca.
Os participantes concordaram que é necessária cooperação para desenhar uma estratégia sucessora do Protocolo de Kyoto, que funcione na prática e não seja um ponto de confrontação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
“Havia pessoas na China que acreditavam que o Protocolo de Kyoto era um co

Clinton perguntou ao ministro Yang Jiechi como seria possível “evitar a briga que arruinou Kyoto”, referindo-se à posição antagônica que Estados Unidos e China adotaram nas negociações do acordo. Yang Jiechi reiterou a posição chinesa e cobrou dos países ricos transferência de tecnologia e recursos financeiros para o combate ao aquecimento global. “Acredito que os países desenvolvidos devem liderar o combate dando ajuda tecnológica e de capital aos países em desenvolvimento”, disse Yang.
China e Estados Unidos se acusam mutuamente de ser o maior poluidor do mundo. Em termos absolutos, os chineses são os maiores emissores de gases causadores do efeito estufa, mas argumentam que os norte-americanos têm um nível de emissões de gases per capita muito superior.
Há um mês, a China sugeriu, em uma conferência da ONU em Pequim, que os países ricos doassem 1% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para um fundo internacional que proveria a transferência de tecnologia verde para os países em desenvolvimento.
Na ocasião

Clinton não chegou a falar especificamente no Brasil, mas ressaltou que cerca de 18% de todas as emissões causadas pelo mundo têm origem no desmatamento, e que a Amazônia, juntamente com as florestas da Indonésia, são um caso preocupante.
Fonte: Marina Wentzel, BBCBrasil
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