domingo, 28 de dezembro de 2014

VENDA DE PRODUTOS SEM EMBALAGENS EM SUPERMERCADOS

Primeiro supermercado sem embalagens do mundo faz sucesso em Berlim

O 'Original Unverpackt' também não utiliza caixas tradicionais e sacolas plásticas, evitando o consumo de papel, plásticos e demais materiais que agridem o meio ambiente

Reproducão/ Original Unverpackt

Mesmo sem o rótulo, o supermercado disponibiliza informações sobre os ingredientes do produto e demais características do mesmo no site e no estabelecimento
A cidade de Berlim, capital da Alemanha, conhecida pelo seu histórico muro que saparou a região em dois lados, ocidental e oriental, é hoje uma das cidades europeias mais preocupadas com a tão comentada e necessária sustentabilidade.
Com base nisso, as empresárias Sara Wolf e Milena Glimbovski criaram o "Original Unverpackt", um supermercado que não utiliza caixas tradicionais, sacolas plásticas e tão pouco embalagens nos produtos, evitando o consumo de papel, plásticos e demais materiais retirados da natureza. 
Segundo o site da empresa, o Original Unverpackt se tornou, em menos de 3 meses, um lugar popular e importante para chamar a atenção dos consumidores para a importância da falta de necessidade de se utilizar determinados materiais em lojas e supermercados.
Esse modelo de comercialização dispõe de recipientes reutilizáveis dentro do estabelecimento, além de um serviço que permite o depósito de embalagens recicláveis para consumidores iniciantes e despreparados, uma vez que a unidade também não oferece sacolas plásticas para carregar o produto comprado, comuns nos supermercados de todo o mundo, mas que agridem o meio ambiente de forma significativa.
Mesmo sem o rótulo, o supermercado disponibiliza informações sobre os ingredientes do produto e demais características do mesmo no site e no estabelecimento.
Confira abaixo imagens do Original Unverpackt, em Berlim:
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/primeiro-supermercado-sem-embalagens-do-mundo-faz-sucesso-em-berlim/96443/

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

MINHA FOLHA, MINHA VIDA!

Imagem: fotógrafo Andrew Suryono

Fonte:
http://noticias.terra.com.br/mundo/veja-imagens-que-concorrem-a-premio-de-fotografia-de-2014,827770d26343a410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html?

sábado, 6 de dezembro de 2014

CONSERVAÇÃO DO SOLO - DIA MUNDIAL

ONU Comemora 5 de Dezembro como Dia Mundial dos Solos
As Nações Unidas estão comemorando pela primeira vez esta data e evento (Dia Mundial dos Solos) que ocorrerá em Bangkok, Roma, Nova York e Santiago, enquanto outras celebrações terão lugar em outras partes do mundo. Além disso, a Assembléia Geral das Nações Unidas declarou 2015 como o Ano Internacional de Solos para defender a gestão sustentável deste recurso essencial. Uma das mensagens da Aliança Mundial para o Solo (Global Soil Partnership) encontra-se transcrita abaixo:

World Soil Day 2014

Soils have been neglected for too long. We fail to connect soil with our food, water, climate, biodiversity and life. We must invert this tendency and take up some preserving and restoring actions. The World Soil Day campaign aims to connect people with soils and raise awareness on their critical importance in our lives.


FONTE: http://agronomos.ning.com/

CONCURSO PÚBLICO

CREA-RS abre concurso público para 55 vagas e cadastro reserva no RS

Créditos: Arquivo CREA-RS
Estão abertas até 29 de dezembro as inscrições para concurso do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RS (CREA-RS). A seleção será para 55 vagas e formação de cadastro reserva, em nível médio e superior, em cidades de 12 regiões do Estado. Os salários vão de R$ 1.229,02 a R$ 5.083,03.

Os cargos de nível superior são para advogado, analista de processos, assessor de manutenção e contador. Para nível médio, as vagas são para agente fiscal, assistente administrativo, oficial de manutenção e motorista. A última exige a carteira de motorista pelo menos na categoria B.

As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de dezembro pelo site http://www.inqc.org.br. A taxa é de R$ 36 para nível médio e R$ 56 para superior. Serão disponibilizados computadores para acesso à internet durante o período de inscrições na sede do CREA-RS, na Rua São Luis, 77, bairro Santana, em Porto Alegre, entre as 9h e as 17h.

A seleção será realizada por meio de provas objetivas, discursivas e de títulos para nível superior, objetivas e de redação para nível médio. Candidatos a vagas de motorista também terão de fazer prova prática. As datas das avaliações serão divulgadas em um novo edital a ser publicado no site www.inqc.org.br e www.crea-rs.org.br e fixado em um mural na sede do CREA-RS. O concurso terá dois anos de validade e poderá ser prorrogado pelo mesmo período.

Fontehttp://www.crea-rs.org.br/site/index.php?p=ver-noticia&id=2019

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

TENDÊNCIA DO MERCADO DE CARNES NO BRASIL E EXTERIOR

Folha de São Paulo (26/11/2014)

Por Mauro Zafalon


Preços das carnes caem no Brasil e no exterior

O boom de preços elevados das carnes pode estar chegando ao fim. Após cotações recordes, tanto no Brasil como no exterior, as negociações começam a voltar para patamares mais realistas.

Esse novo cenário é ruim para as empresas exportadoras, que vão obter menos receitas, e para a balança comercial, que vinha tendo as carnes como um dos destaques nos últimos meses.

Mas é benéfico para consumidores, que poderão passar os feriados de final de ano pagando preços menores, e para a inflação, que terá uma pressão menor das proteínas.

A queda de preços tem dois componentes. Um vem do mercado externo, em que a demanda acumulada pelo produto brasileiro diminuiu neste mês sobre outubro.
Além de um volume menor, as empresas brasileiras também estão recebendo preços menores pela tonelada do produto exportado.
Editoria de arte/Folhapress
Internamente, o preço das proteínas chegou a um patamar que dificultava novos repasses para o consumidor, cuja renda cai com a inflação no teto da meta há meses.


Pesquisa feita pela Folha diariamente em vários mercados brasileiros indicou que a arroba de carne suína, que chegou a R$ 103 no mercado paulista, recuou para até R$ 86 nesta terça-feira (25).



As exportações desse tipo de carne deverão recuar para 42 mil toneladas neste mês, ante 44 mil em outubro. Já os preços médios externos recuaram para US$ 3.799 por tonelada neste mês, 9% menos do que em outubro. Apesar dessas quedas, o volume e o preço atuais ainda são bem superiores aos de há um ano.


A carne bovina é a única que ainda não ensaiou queda no mercado interno, embora o preço externo tenha caído 3%. A queda no volume exportado vai superar 10% no mês.

Com o recuo nos preços das demais proteínas e uma possível transferência dos consumidores para produtos de menor valor, a carne bovina também deverá ceder.

A carne de frango, refletindo queda de 2% nos preços externos e queda de 8% no volume total a ser exportado neste mês -estimativas de 304 mil toneladas do produto "in natura"-, voltou a cair no mercado interno.

O quilo de ave viva foi negociado nesta terça-feira (25) a R$ 2,65 no mercado paulista. Há um mês era R$ 2,80.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

SEGURANÇA ALIMENTAR: ALIMENTOS IMPRÓPRIOS PARA CONSUMO

"Procon divulgará empresas condenadas por fornecer alimentos impróprios

Lista estará disponível no site do órgão e será atualizada mensalmente

A partir da primeira semana de dezembro, a população gaúcha poderá ter acesso aos nomes das empresas condenadas administrativamente pelo fornecimento de alimentos impróprios ao consumo. A divulgação será feita no site do Procon/RS e os dados serão atualizados todos os meses. O convênio que possibilitará a divulgação do nome das empresas foi assinado nesta quinta-feira entre o Ministério Público do Estado e as secretarias da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Agronegócio, Saúde, Justiça e dos Direitos Humanos e Procon/RS, durante o seminário “Segurança Alimentar: Alimentos (im)próprios ao Consumo”, no auditório Mondercil Paulo de Moraes, na sede do MP.

A promotora de Justiça Caroline Vaz, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor e da Ordem Econômica, disse que o objetivo é proporcionar informação ao consumidor e que ele possa ter a opção de escolher de quem ele quer ou não comprar o produto. Para Caroline Vaz, a ideia do convênio é conscientizar os participantes sobre as responsabilidades administrativas, cíveis e criminais na produção, distribuição e comercialização de alimentos, suas implicações socioeconômicas e riscos à saúde pública. “O convênio tem o objetivo de alinhar o entendimento sobre a questão da segurança alimentar no Estado e verificar qual é a atuação de cada órgão no processo de fiscalização”, destacou.

Segundo Caroline Vaz, o site do Procon/RS terá informações sobre o tipo de infração cometido pela empresa, razão social, nome da empresa e qual o tipo de infração e a sanção. “O consumidor tem o direito a informação sobre o produto e a empresa que o oferece. O cidadão tem o direito de saber se uma empresa forneceu alimentos impróprios para o consumo”, acrescentou. O convênio foi assinado também por integrantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Fórum Latino Americano de Defesa do Consumidor."

Fonte: 

http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/539789/Procon-divulgara-empresas-condenadas-por-fornecer-alimentos-improprios

terça-feira, 28 de outubro de 2014

O DIA SEGUINTE

O resultado das urnas deve ser acatado e respeitado por todos os brasileiros. É preciso saber perder e ganhar, ganhar e perder. Votei em Sartori e Aécio, no primeiro e no segundo turno, como todos sabem, e fiz as escolhas sem hesitar, porque via neles os melhores candidatos para governar o nosso Estado e o País. Sartori ganhou com larga margem de diferença do atual governador que concorria à reeleição. Os gaúchos, por ampla maioria, escolheram Sartori para governar o Rio Grande do Sul e será o governador a partir de 1º de janeiro de 2015. Não tenho dúvida de que a fidalguia, cordialidade, simplicidade, firmeza, ética, eficiência, austeridade e diálogo plural será marca da atuação governador José Ivo Sartori.

Aécio ganhou no nosso Estado e nos demais estados do Sul e Centro Oeste, mais desenvolvidos, obtendo mais de 50 milhões de votos, mas perdeu nos estados do Nordeste e Sudeste e, Dilma foi reeleita, também com pouco mais de 50 milhões de eleitores. Emerge, dessas eleições, o aprofundamento das diferenças e percepções contraditórias entre os eleitores dessas duas metades do Brasil, com relação aos modelos de governo praticados pelos petistas. De qualquer forma, independentemente dos métodos empregados, por um e por outro, para conquistar a maioria, a vitória de Dilma foi legitima, com base na legislação vigente.

Será uma tarefa difícil para a atual e futura governante reunificar, integrar e harmonizar as aspirações do povo brasileiro, de norte a sul, em torno das políticas públicas de responsabilidade do governo Federal. Educação, saúde, segurança pública, crescimento econômico; eficiência e eficácia na gestão pública; apuração dos desvios éticos e de conduta na gestão da Petrobras e demais órgãos governamentais alvos de denúncias de corrupção; desmonte dos feudos partidários que engessam e corrompem as instituições; revisão do pacto federativo no sentido de realocar maiores parcelas das receitas da União para estados e municípios; relações republicanas com o Congresso Nacional e Poder Judiciário; respeito aos valores da democracia e da liberdade de expressão.

A REABERTURA DO DEBATE SOBRE A REFORMA POLÍTICA

Com todo o respeito, mas a real intenção da presidente reeleita, do ex-presidente Lula e do PT, em reabrir agora o debate sobre a reforma política, via plebiscito, é de desviar o foco das atenções dos brasileiros, para os desdobramentos da Operação Lava-jato (o petrolão) e dos tarifaços que deverão ocorrer nas contas de luz e nos combustíveis, ainda neste final de governo, para recompor as contas deficitárias da Petrobras e das Empresas de Energia Elétrica. Não vamos embarcar nessa jogada esperta dos estrategistas do PT.

A reforma política é necessária, mas não antes de haver uma proposta concreta e amplamente discutida com a sociedade brasileira. Tenho dúvidas quanto ao método de aprovação dessa reforma, se por via congressual e chancelada por um referendo, ou se através de um plebiscito realizado simultaneamente com as próximas eleições. No formato defendido pelos petistas, tenho dúvidas quanto aos seus resultados e sua viabilidade de produzir estabilidade política duradoura no país...

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

SEMINÁRIO SOBRE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS

Seminário sobre monitoramento de agrotóxicos em alimentos começa amanhã, em Porto Alegre, 09 do corrente. Em boa hora as autoridades governamentais da área da saúde se mobilizam para adotar políticas públicas de monitoramento da qualidade dos alimentos ofertados aos brasileiros que vivem na região Sul, através da análise de resíduos de agrotóxicos. Vou participar do seminário.

Seminário sobre monitoramento de agrotóxicos recebeu inscrições até dia 26

Produção monitoramento de alimentos são pautas do seminário
Produção monitoramento de alimentos são pautas do seminário - Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini
Estão abertas até o dia 26 de setembro as inscrições para o III Seminário da Região Sul do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). O evento tem como tema "Boas Práticas e Alimento Seguro" e acontecerá nos dias 9 e 10 de outubro em Porto Alegre, com organização da Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS).
O PARA é um programa de monitoramento de ações e conscientização dos produtores e existe desde 2001. É coordenado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) e as Vigilâncias Sanitárias.
O seminário ocorre no Hotel Continental (Largo Vespasiano Júlio Veppo, nº 77) e é aberto ao público, com limite de 300 vagas. É necessário preencher a ficha de inscrição e enviar para o e-mail alimentos-dvs@saude.rs.gov.br.
Confira a programação (sujeita a alterações):
9/10
Manhã:
9h – 9h45 - Palestra: Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos - Para. Abordagem da estrutura do programa, resultados e contexto intersetorial.
10h – 12h30 - Painel 1: Ações do setor da saúde relacionadas ao uso de agrotóxicos na produção primária de alimentos (água, alimentos, saúde do trabalhador).
Tarde:
14h – 15h45 - Painel 2: Ações do setor agrícola relacionadas ao uso de agrotóxicos na produção primária de alimentos (receituário agronômico, responsabilidade técnica, análise na produção).
16h25 – 18h: Painel 3: Ações do setor de meio ambiente (cadastro estadual, embalagens/logística reversa, depósitos de agrotóxicos, aviação agrícola).
10/10
Manhã:
9h – 10h20 - Painel 4: Ações do Fórum de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos.
10h40 – 12h30: Painel 5: Ações do Ministério Público relacionadas ao uso de agrotóxicos na produção primária de alimentos.
Tarde:
14h – 15h - Painel 6: Boas práticas agrícolas e rastreabilidade
16h – 16h - Painel 7: Alternativas ao uso de agrotóxicos e agroecologia

terça-feira, 7 de outubro de 2014

BRASIL E O FMI : QUEM GANHA E QUEM PERDE

PT, o governo que criou um Brasil fortão, que não se rebaixa ao FMI. Os outros é que se rebaixam ao Brasil agora . Será verdade?

marxistas

Marxistas tem um seríssimo complexo de inferioridade. Por isso, suas propostas políticas muitas vezes tendem a refletir esse tipo de problema. Agora, o mote da vez, adotado pelo PT, é o seguinte: "Nos tempos de FHC o Brasil se rebaixava ao FMI, agora isso não acontece, e ainda parte parte de um "banco de desenvolvimento" do BRICS".
O eleitor incauto as vezes cai na conversa, mas e se alguém resolver perguntar: "Que raios eu ganho com isso?".
Na verdade, como sempre, o PT engana o eleitor, pois FHC recorreu ao FMI para estabilizar a economia brasileira. Uma pena que a incompetência petista tenha comprometido esta estabilização, prejudicando a vida do povo com a volta da inflação.
A única coisa que o PT fez foi trocar a dívida externa por dívida interna, sendo que os juros internos são muito superiores. É por isso que o Brasil gasta mais cerca de 1 bilhão de reais por dia somente com juros da dívida pública (considerando os dias úteis). Quer dizer, o governo está torrando R$ 250 bilhões por ano somente em juros da dívida pública.
Quem está ganhando com isso? Somente quem empresta dinheiro aqui no Brasil. Cadê o partido que finge representar os pobres?
E quando a fundação do tal banco dos BRICS? Nem sequer a sede ficou no Brasil. No máximo, o Brasil está mandando dinheiro (que noz faz falta) para o exterior, geralmente para financiar republiquetas tiranas como Venezuela e Cuba.
Um dos argumentos mais usados pelos petistas na defesa de Lula, é que o ex-presidente pagou a dívida externa brasileira, recuperando crédito junto ao FMI. Esse foi o discurso do PT para a classe menos informada do país, e que por absoluta tristeza nossa, compõe a maioria dos brasileiros.
No dia 22 de fevereiro de 2008, o Governo Lula anunciou, por meio do Ministério da Fazenda e do Banco Central, que a dívida externa brasileira havia sido quitada. E ainda mais: já éramos até credores.
Tal notícia foi estampada, na época, na manchete dos principais jornais do país, como, por exemplo, no jornal Estado de S. Paulo: “O relatório divulgado ontem pelo Banco Central, segundo o qual o Brasil, pela primeira vez em 508 anos de história, deixa o papel de devedor e ingressa no seleto time dos credores do mercado internacional, é a consolidação de uma virada histórica”.
Quando Lula assumiu o seu primeiro mandato em 2002, a dívida externa era de R$ 212 bilhões, enquanto a dívida interna era de R$ 640 bilhões. Ou seja, o total, dívida externa mais interna, chegou aos inacreditáveis R$ 852 bilhões.
Em 2008, quando Lula assumiu ter pago a dívida, a dívida externa caiu para 0, já a interna chegou a - pasme - R$ 1,4 trilhão. Total da dívida: R$ 1,4 trilhão - 65% do PIB do Brasil. Agora em 2013 passou de R$ 2 trilhões!!
Mas por que nosso endividamento aumentou tanto? Então aí vai a resposta que os petistas que tanto abrem a boca pra falar em "elite e burguesia" não queriam ouvir: Para pagar ao FMI, Lula captou dinheiro junto aos banqueiros, que compraram os títitulos da dívida (pagaram ao FMI). O Brasil, que pagava 4% de juros ao ano para o FMI, passou a pagar 19,5% ao ano para os banqueiros, beneficiando-os.
Ou seja, os banqueiros, ou a “elite” satanizada pelos petistas passaram a ser donos do Brasil, e que foi entregue por Lula para sustentar uma mentira política. E esses dados são da CPI da Dívida, que ocorreu entre 2009 e 2010 da Câmara dos Deputados, com farta documentação do Ministério da Fazenda e do Banco Central, sendo assim INCONTESTÁVEIS!
OS EFEITOS COLATERAIS SOBRE A POPULAÇÃO
Mais uma vez os petistas desinformados haverão de chorar na cama, que é lugar quente. Ainda com um endividamento crescente, Lula não deixou de pegar novamente dinheiro no FMI. Não para pagar qualquer parcela da dívida interna que se avolumava, mas para sustentar os falsos programas sociais como PAC e obras faraônicas superfaturadas que nunca foram concluídas.
Além de pagarmos juros extorsivos aos banqueiros, passamos a dever também, novamente ao FMI. Isso causou um impacto na economia sem precedentes, e posso dizer que vivemos numa bolha de endividamento prestes a estourar, pois já chegamos a quase R$ 3 TRILHÕES no nosso endividamento total. Isso porque Lula assumiu com um endividamento de R$ 852 bilhões e fez o “favor” de mais que triplicá-lo.
Assim, tornou-se impraticável qualquer pretensão de reforma tributária, e o que aconteceu foi o contrário: A carga de impostos aumentou e foi regressiva, prejudicando as classes menos favorecidas. Lula deu vários incentivos para que a indústria barateasse seus produtos (mais uma vez a elite), estimulando o consumo. As indústrias tiveram a chance de vender seus produtos com prazos longos, lastreados pelos bancos e financeiras que já estavam com os cofres abarrotados.
Por outro lado, Lula deu uma falsa vantagem ao povo de baixa renda, pois carregou nos impostos sobre os produtos, diminuindo o poder de compra da população carente. O pobre podia comprar a TV dos sonhos, mas em prestações com juros extorsivos, e achando que Lula era “o cara”. Só enriqueceu mais ainda os bancos.
Já não bastasse a população estar com pele de vira-lata mas latindo como pastor alemão, iludida por Lulla, esta também foi a mais prejudicada e achatada pela política populista do PT, pois o Brasil chegou a ter 43,8% de sua receita total comprometida com a amortização da dívida e pagamento de spreads (juros) tanto ao FMI quanto aos banqueiros, e com isso sacrificou todos os investimentos em serviços públicos.
Vejamos em 2011 como a nossa receita foi distribuída:
Amortização da dívida e pagamento de juros: 43,8% da receita
Saúde: 4,17% da receita
Educação: 3,34% da receita
Trabalho: 2,42%
Ciência e Tecnologia: 0,34% da receita.
Cultura: 0,05% da receita
Saneamento: 0,04%
Ou seja, tudo aquilo que é essencial ao povo brasileiro representou APENAS 10,36% do dinheiro aplicado pelo governo, sendo que foi aplicado QUATRO VEZES mais só para beneficiar banqueiros e pagar dívidas.
Lula pagou alguma coisa, ou nos colocou no caminho da falência financeira e social?
Outro ótimo texto da Folha de São Paulo, Dívida pública Federal atinge recorde de R$ 2,12 trilhões, é de assustar:
A dívida pública federal —a soma dos endividamentos interno e externo do governo— cresceu 5,7% em 2013, atingindo o valor recorde de R$ 2,12 trilhões.
O crescimento da dívida ficou dentro dos parâmetros traçados no PAF (Plano Anual de Financiamento) para o ano, que previa um valor entre R$ 2,1 trilhões e R$ 2,24 trilhões. Em dezembro, houve uma emissão líquida da dívida pública de R$ 31,53 bilhões.
Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, 2013 foi um ano de turbulência internacional, com muitos eventos importantes, como a mudança estrutural da taxa de juros dos Estados Unidos, mas que o Tesouro teve um "resultado excepcional" do ponto de vista de gerenciamento de dívida.
Para 2014, o Tesouro Nacional estima que o endividamento público ficará entre R$2,12 trilhões e R$ 2,32 trilhões.
VOLATILIDADE
Para Augustin, o momento de volatilidade cambial dos países emergentes não deve prejudicar a venda de títulos da dívida pública brasileira esse ano, e prevê emissões externas para os primeiros meses de 2013.
"Os fundamentos do Brasil são muito sólidos, eles têm se imposto mesmo em momentos em que outros países têm mais volatilidade", afirmou o secretário, citando a "solidez fiscal" brasileira como um dos fatores que devem contribuir para um bom gerenciamento da dívida em 2014.
Augustin afirmou também que as agências de classificação de risco devem reconhecer a "situação muito boa do Brasil" e não rebaixar a nota do país.
Instituições financeiras foram os maiores detentores dos títulos da dívida pública em 2013, com 30,2% do total. O tempo médio de vencimento dos papeis foi de 4,2 anos, o maior prazo médio da série histórica, iniciada em 2002.
O Tesouro aposta esse ano na diversificação de moedas, fazendo emissões não só com real e dólar, mas também com euro e, possivelmente, iene (Japão).
O Tesouro também espera intensificar a substituição dos títulos remunerados por taxas de juros flutuantes por títulos de rentabilidade prefixada. Em 2013, a participação dos títulos prefixados foi equivalente a 42% da dívida, maior nível da série histórica iniciada em 1990.
Está aí a prioridade do governo do PT: jogar dinheiro fora e endividar o Brasil, reduzindo nossa competitividade. Este é mais um dos motivos pelos quais todos os outros países emergentes crescem mais que o Brasil.
Qual a vantagem em transferir a dívida externa para uma dívida interna? Só por que o PT acha bonitinho falar isso? Tudo isso mesmo que nada resulte de benefício para a população.
Eis a pergunta: quem está ganhando com essa "vantagem" apregoada pelo PT? Só se for o próprio partido, pois o povo está sendo deliberadamente prejudicado (como os números já mostraram) por uma política desastrosa e atrasada, típica de governos bolivarianos.
Fonte: Ceticismo Político: lucianohenrique | 7 de outubro de 2014 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

AGROTÓXICOS: NOTA DE REPÚDIO A PROJETO DE LEI NO RS

Fórum Gaúcho de Combate aos Agrotóxicos repudia tramitação 


Embalagens de Agrotóxicos
Créditos: Agência Brasil
O Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, do qual o CREA-RS é um dos signatários, emitiu, nesta segunda-feira (29) nota de repúdio ao Projeto de Lei nº 154/2014, em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. O projeto, de autoria do deputado estadual Marlon Santos (PDT), trata dos depósitos de agrotóxicos, que, caso aprovado, “poderão instalar-se e/ou operar, independentemente da distância de residências, em zonas rurais, urbanas mistas, comerciais ou industriais, em consonância com o Plano Diretor do Município e demais Leis municipais de parcelamento do solo urbano ou do Estatuto da Cidade”.

De acordo com a nota, o texto do PL afasta condição legalmente imposta ao licenciamento de depósitos de agrotóxicos pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam). O limite atualmente é de 30 metros em relação a residências, que se justifica, de acordo com a nota, principalmente em virtude da emissão de substâncias voláteis nestes depósitos, além do risco de incêndio e de acidentes com os caminhões que abastecem os depósitos.

Em matéria publicada no início de agosto sobre o Projeto de Lei, o autor da proposta afirmou que o objetivo é assegurar condição comercial do agrotóxico, oferecendo garantias de livre concorrência e livre iniciativa, em contraposição a atos do Executivo, que em sua opinião, seriam “exagerados”. Marlon Santos citou justamente a portaria da Fepam, que, segundo ele, desconsidera o fato de que são as embalagens asseguram a proteção necessária a quem as manuseia, independentemente da distância em que são colocadas de residências ou estabelecimentos comerciais.

O projeto tramita atualmente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa e aguarda parecer do relator designado, o deputado estadual João Fischer (PP), desde o dia 5 de agosto. 

Confira abaixo a nota, na íntegra:


Nota de Repúdio ao Projeto de Lei Estadual nº 154/2014


O Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, espaço permanente, plural, aberto e diversificado, que visa a debater questões relacionadas aos impactos negativos dos agrotóxicos e produtos afins na saúde do trabalhador, do consumidor, da população e do meio ambiente, possibilitando a troca livre de experiências e a articulação em rede da sociedade civil, instituições e Ministério Público, vem, por meio desta Nota, manifestar-se veementemente contra o Projeto de Lei nº 154/2014, que tramita na Assembleia Legislativa, mormente em face de seu art. 2º, o qual estabelece que os depósitos de agrotóxicos “poderão instalar-se e/ou operar, independentemente da distância de residências, em zonas rurais, urbanas mistas, comerciais ou industriais, em consonância com o Plano Diretor do Município e demais leis municipais de parcelamento do solo urbano ou do Estatuto da Cidade”, afastando condição legalmente imposta pela Fepam ao licenciamento de depósitos de agrotóxicos.

O distanciamento mínimo de 30 metros exigido pela Fepam atende aos princípios da precaução e da prevenção, dando concretude aos direitos fundamentais ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e à saúde. Justifica-se, principalmente, em virtude da emissão de substâncias voláteis pelos produtos armazenados – as quais causam sérios prejuízos à saúde das pessoas que residem nas imediações dos depósitos -, além do risco de incêndio, com a consequente emissão de fumaça tóxica nos arredores, e o risco de acidentes com os caminhões que abastecem os depósitos. Nesse sentido já se manifestaram a Fepam, através do Parecer Técnico sobre o Projeto de Lei nº 154/2014, de julho de 2014; e a EMATER/RS, em Nota Técnica de agosto do corrente ano.

O Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos confia na rejeição, pela Assembléia Legislativa do Estado, do referido projeto, que representa enorme retrocesso na proteção ao ambiente e à saúde dos gaúchos.

Porto Alegre, 26 de setembro de 2014.

As entidades que compõem o Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos são as seguintes: Associação Brasileira de Agroecologia; ANAC; Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural -AGAPAN; Brigada Militar; Centrais de Abastecimento do RS -CEASA/RS; Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor -CAPA – Núcleo de Pelotas; Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST – POA; Centro Ecológico; Comissão de Produção Orgânica do Estado do RS- CPOrg/SFA/RS; Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do RS –CONSEA/RS; Conselho Estadual de Saúde; Conselho Regional de Engenharia e Agronomia –CREA/RS; Conselho Regional de Medicina do Estado do RS – CREMERS; Conselho Regional de Nutricionistas- 2ª Região; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER; Escola de Saúde Pública do RS; Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS – FETAG; Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – FEPAM; FUNDACENTRO-RS; Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA; Instituto de Pesquisas Biológicas – Laboratório Central de Saúde Pública do Estado/Fundação – Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde – IPB-LACEN-FEPPS; Pontifícia Universidade Católica do RS – PUCRS; Movimento dos Pequenos Agricultores; Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul; Ministério Público do Trabalho – Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região/RS; Ministério Público Federal – Procuradoria da República no RS; OAB/RS; Pastoral da Ecologia da CNBB – Sul III-RS; Polícia Federal – Superintendência Regional/RS; PROCON-RS; Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócios do Rio Grande do Sul –SEAPA/RS; Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo/RS; Secretaria Estadual da Saúde; Secretaria Estadual de Meio Ambiente; Superintendência da Receita Federal do Brasil/RS; Superintendência Federal de Agricultura – MAPA; Superintendência Regional do Trabalho e Emprego/RS e Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS.
Fonte: Sul 21 (Com informações do MPT/RS),

Publicado no site do CREA/RS: http://www.crea-rs.org.br/

sábado, 6 de setembro de 2014

ADIAMENTO DAS ELEIÇÕES GERAIS

O adiamento da eleições gerais é uma questão que se impõe neste momento histórico da vida brasileira, a partir das graves denúncias feitas pelo ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, com base no instituto da delação premiada.

Não há condições objetivas e políticas para que o pleito eleitoral à presidência da República, senado, governos estaduais e, renovação dos parlamentos estaduais e federal, se realize de forma justa e transparente, quando muitos dos personagens disputantes, a esses cargos, são alvos de denúncias de corrupção.

É preciso que a Polícia Federal e o Ministério Público concluam a apuração e confirmem ou não a veracidade de tais denúncias, a fim de que os eleitores brasileiros possam votar com absoluta segurança, isenção, serenidade e confiantes de que os candidatos escolhidos são idôneos.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

CONTROLE DE AGROTÓXICOS NOS ALIMENTOS

CREA-RS

Convênio potencializa fiscalização do uso de agrotóxicos no Estado

Com objetivo de ter mais eficiência e eficácia no controle do uso de agrotóxicos no Estado, foi assinado nesta segunda-feira (01), na Expointer, um Termo de Cooperação Técnica entre o CREA-RS, Ministério Público e Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio instituindo o Sistema de Defesa Agropecuária – Módulos Agrotóxicos – SDA Agrotóxicos.  O sistema consiste em um software que servirá para o levantamento dos dados referentes aos agrotóxicos cadastrados no comércio, listas de responsáveis técnicos de empresas que comercializam e armazenam agrotóxicos no Estado, possibilitando, ainda, acesso aos receituários agronômicos armazenados no SDA Agrotóxicos pelos órgãos signatários. 

O presidente do CREA-RS, Eng. Luiz Alcides Capoani, destacou ser o Termo, também, um fruto do Seminário realizado pelo Conselho no ano passado, na Assembleia Legislativa, onde foi feita ampla discussão sobre o correto uso dos agrotóxicos na garantia de alimento seguro è mesa da população. “Nós, como órgão de fiscalização profissional, entendemos que nossas profissões se caracterizam pelo interesse social e humano, então, temos que, para além da fiscalização, nos preocupar com o que a sociedade consome”, afirmou. Para o Eng. Capoani é essencial essa ação integrada para coibir as irregularidades no uso desses produtos. “Queremos que os agrotóxicos sejam usados de forma segura e que o receituário agronômico seja realizado por um profissional que possa garantir a qualidade do produto final, e que quem vende esses produtos tenha registro.” 

Destacando ser o momento “muito importante para o meio ambiente e para disciplinar o trabalho de todos que atuam com receituário agronômico”, o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Eng. Agr. Cláudio Fioreze, afirmou no ato de assinatura que, a partir do Termo, será possível ter um monitoramento mais preciso da utilização dos agrotóxicos. “Assim podemos, por meio de políticas públicas, coibir esse mau uso e ter também diagnósticos muito mais precisos a respeito da utilização de agrotóxicos para que possamos no futuro não ter mais o título que não nos orgulha nem um pouco: de ser um dos países que mais utilizam agrotóxico no mundo”, destacou. 

“Não tem nenhum motivo para que no Brasil, com todas essas condições que tem de produzir, seja o maior consumidor de agrotóxico. Um leigo diz que tem alguma coisa errada e os órgãos de fiscalização têm que tomar uma atitude sobre essa realidade”, destacou o representante do Ministério Público, o procurador-geral de Justiça, Eduardo Lima Veiga. Para ele, se não há garantias do cumprimento da legislação, cria-se o incentivo à ilegalidade, “pois a competição que se estabelece é sempre ruidosa”. Veiga considera que a parceria entre o MP, CREA-RS e Governo do Estado é mais um passo à produção de um alimento seguro e à rastreabilidade de cada alimento produzido. “Os padrões internacionais vão se estabelecer a partir daí”, conclui. 

Acompanharam o presidente o diretor-administrativo, Eng. Op.-Eletrônica Sérgio Boniatti; o conselheiro Eng. Civil Odilon Carpes Moraes, coordenador da Regional Metropolitana do CDER-RS; e o assessor da presidência, Téc. em Agropecuária Jeferson Ferreira da Rosa.

Fonte: http://www.crea-rs.org.br/site/

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

NADA MUDOU NA SAÚDE PÚBLICA

Nota baixa para o SUS

O ESTADO DE S.PAULO

18 Agosto 2014 | 02h 05

Apesar do que tenta alardear o governo do PT, a saúde pública no País vai mal, e a população sabe disso. É o que mostra pesquisa feita no Estado de São Paulo a pedido da Associação Paulista de Medicina (APM) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). Numa escala de zero a 10, 51% dos entrevistados deram ao Sistema Único de Saúde (SUS) uma nota entre zero e 4; 35%, entre 5 e 7; e apenas 13% avaliaram que o SUS merece uma nota entre 8 e 10. Não é para menos: a pesquisa indica, por exemplo, que 3 em cada 10 paulistas estão aguardando algum tipo de atendimento do SUS.
Feita com o objetivo de "conhecer as opiniões e percepções dos paulistas sobre a saúde no Brasil, com foco no atendimento oferecido pelo Sistema Único de Saúde", a pesquisa relata que, para todos os serviços oferecidos no SUS, há uma parcela muito expressiva da população que avalia o acesso aos serviços como difícil ou muito difícil, especialmente a consulta com médico, o atendimento de emergência em pronto-socorro e as cirurgias.
Os dados da pesquisa confirmam estudos anteriores, que já indicavam descaso com a saúde pública. Uma auditoria, divulgada no início do ano pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a assistência hospitalar no âmbito do SUS, revelou que, em 1995, o Brasil tinha em média 3,22 leitos hospitalares por mil habitantes. Em 2010, o índice havia caído para 2,63. Na ocasião, o TCU alertou para "problemas graves, complexos e recorrentes" no sistema de saúde: falta de leitos, falta de profissionais, falta de medicamentos e de insumos hospitalares, falta de equipamentos, falta de instalações adequadas.
A redução do número de leitos no SUS prosseguiu nos anos seguintes. O Conselho Federal de Medicina revelou que a rede pública havia perdido, entre janeiro de 2010 e julho de 2013, 12.697 leitos, enquanto a rede privada de saúde ampliava no mesmo período a sua capacidade em 13.438 vagas de internação. Não é ocioso lembrar que apenas 29% dos brasileiros têm plano de saúde. No Estado de São Paulo, onde o porcentual é mais alto, são 39% dos paulistas a partir dos 16 anos que contam com algum tipo de cobertura médica privada. Esses números mostram que o descaso com a saúde pública afeta diretamente a grande maioria da população.
A pesquisa mostra que o SUS continua sendo muito procurado. Apesar de São Paulo ser o Estado mais rico da federação e com maior porcentual de assistência médica privada, 89% dos paulistas usaram nos últimos dois anos algum dos serviços do SUS. Entre as pessoas que não utilizam habitualmente o SUS, 42% não o fazem em razão de dificuldades com o SUS, e apenas 33% alegam que não recorrem ao sistema único por terem um plano de saúde privado.
A boa notícia da pesquisa fica por conta do programa Saúde da Família. Um quarto da população do Estado já foi atendido pelo programa (a média brasileira é de 29%) que foi bem avaliado. Entre as pessoas que já foram atendidas, 47% deram ao programa nota entre 8 e 10, numa escala de zero a 10. É exceção que confirma a regra.
O Ministério da Saúde parece não se abalar com a má avaliação que a população faz do SUS. Tanto que, na tentativa de mostrar o seu empenho na área, o Ministério falou da criação do Mais Médicos, informando que o Estado de São Paulo recebeu 2,1 mil médicos do programa. Ou seja, gaba-se de atribuir prioridade a um programa polêmico, em vez de atuar onde a população realmente precisa.
A saúde é um tema prioritário para os paulistas. Em relação à esfera federal, 52% dos paulistas responderam, entre diversos temas que consideravam importantes, que a saúde era a "prioridade". A educação ficou em segundo lugar, sendo considerada a área prioritária por 19%. A moradia, tão presente no debate público atual, foi indicada como prioridade por 5% e o transporte, por 0,3%. Esses dados não deixam de ser uma ocasião para que os candidatos reavaliem as suas prioridades. Se o cliente sempre tem razão, muito mais o cidadão."

domingo, 17 de agosto de 2014

AGRONEGÓCIO CARREGA O BRASIL NAS COSTAS


Agronegócio carrega o Brasil nas costas. Imagine se tivesse apoio...

Por Décio Luiz Gazzoni

"Imagine

Imagine se o real não estivesse sobrevalorizado, prejudicando as exportações do agronegócio. Imagine se houvesse crédito suficiente, juros de nível internacional, seguro agrícola para proteger o agricultor de desastres, como se protege automóveis de colisões ou residências de incêndios. Imagine se houvesse hidrovias, ferrovias e rodovias de qualidade. Imagine se o governo tivesse se imposto sobre a Argentina, destravando as negociações comerciais do Mercosul, que dificulta a colocação de nossos produtos no exterior.

Assim mesmo, o agronegócio carrega o Brasil nas costas. É o setor com maior crescimento do PIB (evitando um pibinho mais vergonhoso), o grande responsável por manter o emprego estável e por gerar renda interiorizada e democraticamente distribuída.

O agronegócio destoa do pessimismo dos agentes econômicos quanto ao futuro, no curto e médio prazos. Na presente safra, o Brasil produziu 195 milhões de toneladas (Mt) de grãos, quase 3% acima da anterior. Foram colhidas 86 Mt de soja e 79 Mt de milho. O Paraná manteve seu quinhão de 20% da produção nacional.

O agronegócio está salvando a Pátria. Nos últimos 12 meses, foram US$ 100 bilhões em exportações. Só em junho, o valor atingiu US$ 9,61 bilhões, 4,7% acima de junho de 2013. As importações do agronegócio, no mesmo mês, caíram 5,5%, logo o superávit foi 6,3% superior ao ano anterior.

Em junho, a soja continuou sendo a joia da coroa do comércio internacional brasileiro (US$ 4,62 bilhões), seguida por carnes (US$ 1,42 bilhão). O terceiro lugar pertence ao açúcar, com US$ 867 milhões, e o quarto, aos produtos florestais, com US$ 792 milhões. Atualmente, a Ásia é nosso grande comprador (43%), seguido da Europa (23%).

Imagine, então, se o agronegócio tivesse o apoio para expressar todo o seu potencial!"

O autor é engenheiro-agronômo

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Curso de Capacitação para Cadastro Ambiental Rural - CapCAR

A Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, o MMA, em parceria com a Universidade de Lavras, o Serviço Florestal Brasileiro e o IBAMA, realizará Curso de Capacitação à Distância, com o objetivo de formar facilitadores para a incrição de imóveis rurais no Cadastro Ambiental Rural.


O curso será ministrado integralmente à distância e prevê dedicação de 12 horas semanais e 78 horas no total.

Serão oferecidas 31 mil vagas distribuídas em quatro turmas, a primeira iniciará as atividades em 12 de agosto de 2014.
ATENÇÃO para o período de inscrição: até dia 20/07/2014, na página http;//hotsite.mma.gov.br/capcar.

Fonte: http://agronomos.ning.com/

terça-feira, 15 de julho de 2014

Dependência do agronegócio

O ESTADO DE S.PAULO
15 Julho 2014 | 02h 05

"Com um rombo em torno de US$ 100 bilhões anuais no comércio de manufaturados, o Brasil depende cada vez mais da exportação de produtos do agronegócio para evitar um desastre nas contas externas. Por isso é especialmente preocupante a perspectiva de preços agrícolas em queda nos próximos dois anos, apontada por um relatório conjunto de duas importantes entidades multilaterais, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A divulgação do relatório coincidiu com o anúncio, na sexta-feira, das novas estimativas de oferta e demanda de grãos e oleaginosas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos para a safra 2014-2015, ainda em fim de plantio no país.

Cotações caíram imediatamente, na primeira reação dos mercados às novas informações. Mesmo com a correção de algum exagero, observada já na segunda-feira, as perspectivas continuam desfavoráveis aos produtores, como têm sido na maior parte deste ano.

Segundo as projeções da FAO e da OCDE, os preços dos produtos vegetais devem cair ainda por dois anos e em seguida se estabilizarão em níveis superiores aos de antes da crise de 2008. Já há algum tempo os mercados vêm-se acomodando, depois de alguns anos de cotações excepcionalmente altas. No caso das carnes, os preços devem continuar sustentados por uma demanda crescente.
Apesar da acomodação da maior parte das cotações nos próximos dois anos, ao longo da próxima década a evolução dos mercados deve ampliar as oportunidades para os produtores. A demanda global de cereais em 2023, pouco acima de 1,2 bilhão de toneladas, deve ser 150 milhões de toneladas maior que a do ano passado. Também de acordo com o relatório, deverá crescer o consumo de proteínas, óleos e açúcar, como consequência do crescimento da renda e da urbanização.
A produção global de cereais deverá aumentar 15% e a de oleaginosas, 26%. A agricultura será impulsionada tanto pela demanda de alimentos - em boa parte por causa da melhora de condições nos países em desenvolvimento - quanto pelo uso crescente de biocombustíveis. As oportunidades para o Brasil são evidentes. O agronegócio terá de fazer sua parte, cuidando de sua tecnologia. O governo precisará cuidar da infraestrutura, manter condições razoáveis de financiamento e, acima de tudo, resistir às pressões de seus parceiros - ideológicos ou meramente malandros - contra o sucesso empresarial no campo.
A curto e a médio prazos, no entanto, o País terá de enfrentar os problemas associados à deterioração dos preços internacionais. Até agora, o agronegócio conseguiu produzir um belo resultado comercial, apesar das condições externas. De janeiro a junho as exportações do setor, no valor de US$ 49,11 bilhões, corresponderam a 44,43% da receita do comércio de mercadorias.
O superávit do agronegócio, de US$ 40,78 bilhões, só compensou parcialmente o déficit dos manufaturados, de US$ 56 bilhões. Para uma comparação mais precisa, seria preciso separar desse valor uma pequena parcela de itens do agronegócio incluída na conta de manufaturados (açúcar refinado e etanol, por exemplo). De toda forma, o quadro geral é claro. O bom resultado conseguido com os produtos da agropecuária ocorreu apesar da queda de preços da soja em grão (4,2% em relação ao mesmo período de 2013), farelo (7,8%), óleo (17,4%), carne de frango (9,8%), açúcar (15,1%) e café (9,1%), para citar só os mais importantes.
Mas, além de se preocupar com as condições de produção e de comercialização da agropecuária (investindo em infraestrutura, por exemplo), o governo terá de se preocupar com a competitividade da maior parte da indústria. É ruim para a economia brasileira depender tanto quanto hoje do sucesso comercial da agropecuária e das indústrias ligadas ao setor. Mas a política industrial terá de ir muito além da escolha de campeões e do protecionismo dos últimos anos - políticas inequivocamente fracassadas. Fracassos maiores ainda ocorrerão, se o governo continuar incapaz de aprender com seus erros."
Fonte: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,dependencia-do-agronegocio-imp-,1528832