Com todo o respeito, mas a real intenção da presidente reeleita, do ex-presidente Lula e do PT, em reabrir agora o debate sobre a reforma política, via plebiscito, é de desviar o foco das atenções dos brasileiros, para os desdobramentos da Operação Lava-jato (o petrolão) e dos tarifaços que deverão ocorrer nas contas de luz e nos combustíveis, ainda neste final de governo, para recompor as contas deficitárias da Petrobras e das Empresas de Energia Elétrica. Não vamos embarcar nessa jogada esperta dos estrategistas do PT.
A reforma política é necessária, mas não antes de haver uma proposta concreta e amplamente discutida com a sociedade brasileira. Tenho dúvidas quanto ao método de aprovação dessa reforma, se por via congressual e chancelada por um referendo, ou se através de um plebiscito realizado simultaneamente com as próximas eleições. No formato defendido pelos petistas, tenho dúvidas quanto aos seus resultados e sua viabilidade de produzir estabilidade política duradoura no país...
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