Há algumas semanas fiz um comentário sobre o processo de formação de consenso entre os partidos ditos de oposição para organizarem uma chapa às eleições municipais de Santiago.
Baseado nas manifestações públicas que recolhi em blogs, rádios e jornais fui percebendo que a propalada união dos partidos de oposição, não indispensável, para oferecer um projeto de desenvolvimento para Santiago, capaz de reverter os índices decrescentes da atividade econômica e agroindustrial; melhorar as precárias condições dos serviços de saúde oferecidos à população de menor poder aquisitivo; reestruturar a rede municipal de educação fundamental para que efetivamente o lema Cidade Educadora seja verdadeiro; modernizar a infraestrutura básica e viária, direcionando ações e investimentos com foco nas pessoas e na valorização harmônica do solo urbanos; fortalecer o comércio, serviços, a produção e industrialização, para a geração de mais empregos; entre outras medidas de impacto estrutural no presente e no futuro da nossa terra, não faziam parte da agenda de discussões, apenas e tão somente a discussão de nomes e de estratégias, que em alguns casos, pudessem fortalecer os palanques dos candidatos ao Governo e Assembleia Legislativa do Estado. Essa é a minha percepção, consolidada agora com os resultados finais do apregoado discurso da unidade dos partidos de oposição.
Perdeu-se um precioso tempo para chegar ao óbvio. O PT quer se coligar desde que seja o protagonista do processo e com partidos da base do Governo Tarso. Os outros partidos, da mesma forma, com um olho nas eleições proporcionais e o outro no palanque estadual. O resultado foi previsível. A situação concorre com o candidato do comissário e os partidos de oposição com dois candidatos. Deu a lógica, mas isso não deve ser motivo para achar que a carreira está corrida, pelo contrário, acho que a eleição assume um caráter mais interessante para os eleitores de Santiago. Serão três propostas de gestão pública diferentes, a aliança desenvolvimentista proposta pelo PMDB-PTB-PSDB-PDT, o continuísmo do PP que está aí há dezesseis anos e a do candidato do PT-PPL que tem foco mais claro na eleição de 2014.
Não falo pelo PSDB, mas pelo que sei, já formalizou a indicação de seus representantes para a compor na chapa majoritária, João Batista Borges e Ivana Genro Flores. Ambos são probos, competentes e fortalecem qualquer nominata.
2 comentários:
Boa Noite.
Já me pronunciei em seu blog que:
Não existem mais políticos de palanques!que pena,abandonaram a moda antiga e enxertaram a malandragem de BRASILIA.Ta ai hó.Todos querem ,nada decidem.é tarde demais .Hoje o mais certo a fazer: Cada sigla concorrer com seu próprios puros sangues;ver a velocidade de recuperação!
Isto é politica de amadurecimento futuro ; ou então.......
Não diga que não falei de flores.
Idéias!!!!!!
Hoje -pela manhã ,os pré candidatos deram uma palinha de como será a disputa eleitoral. De novo PT,outra vez, reclamando do continuismo,pq isto, pq aquilo, deu pra ti anos 80.O candidato do PP ,matou a charada, se até agora é continuismo,é pq a população quer!aqui não cabresto rsrrsrs,pera ai.
Então ,alguém esta muito errado nesta analise.
O PT 12 anos na presidencia,no gov do estado está.Será o eleitor tão cego ou algo esta fora de sintonia!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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