sexta-feira, 28 de agosto de 2015

ENERGIA LIMPA - O FUTURO

Energia limpa

O Brasil promove amanhã o seu primeiro grande leilão de energia solar. Serão disputados 341 empreendimentos numa potência total que equivale a uma usina de Belo Monte – 11 262 megawatts. Coisa de gente grande.
A grande favorita para vencer o leilão é a americana SunEdison, que entrou de forma discreta no mercado brasileiro e hoje em dia detém 16% da Renova Energia, a maior geradora de energia eólica do Brasil.
Por Lauro Jardim

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

SITUAÇÃO DAS OBRAS DE ARTE NAS RODOVIAS, AVENIDAS E RUAS DO RIO GRANDE DO SUL

CREA-RS e TCE-RS realizarão fiscalização de Obras de Arte Especiais do Estado

Da esq.: Cezar Miola; Eng. Melvis Barrios Junior, presidente CREA-RS; e Eng. Marino
Créditos: Arquivo CREA-RS
 Com o levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCERS), apontando que as principais cidades gaúchas não mantinham planos detalhados de manutenção de suas pontes, viadutos, passarelas e túneis, o CREA-RS e o TCE-RS, assinaram, na segunda-feira (24), o Termo de Cooperação Técnica entre os órgãos para iniciar o projeto de fiscalização dessas estruturas. Inicialmente, de 08 de setembro a 30 de outubro, serão verificadas as obras de arte especiais em vários municípios onde foram detectadas as deficiências. “Esperamos que este convênio traga resultados efetivos, identificando estas obras e realizando a efetiva  fiscalização. O trabalho que o CREA-RS está realizando será de muita importância para a população”, enfatizou o presidente do TCE, Cezar Miola. Também presente ao ato de assinatura o gerente de fiscalização do CREA-RS, Eng.  Marino Greco.

O trabalho está ancorado no “Princípio do Risco Social”, constante na Decisão Normativa nº 95, de 24/08/2012 do Confea, que determina que a fiscalização de situações que possam colocar em risco grande número de pessoas ou bens deve  ter prioridade sobre outras ações cuja abrangência seja menor. Inclui-se ainda a elaboração conjunta da cartilha de orientação aos municípios.  

Fonte: http://www.crea-rs.org.br/site/index.php?p=ver-noticia&id=2569

André Rieu - Libertango

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRONOMIA

CREA-RS

Delegação gaúcha de Engenheiros Agrônomos participa do XXIX Congresso Brasileiro

A Defesa da Profissão e dos profissionais Engenheiros Agrônomos que, atuando na pesquisa, ensino e na extensão rural, foram fundamentais para o desenvolvimento da agricultura brasileira, hoje destaque mundial, destaca-se no II Encontro Nacional de Agronomia (ENA) e do XXIX Congresso Brasileiro de Agronomia (CBA), reunindo cerca de 300 Engenheiros Agrônomos de todo o Brasil em Foz do Iguaçu (PR) de 3 a 7 de agosto em Foz do Iguaçu (PR). Os eventos são promovidos pelo Sistema Confea/Crea e Mútua e pela Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab).

Na abertura do evento, o presidente do Confea, Eng. Civil José Tadeu, afirmou que o Encontro é uma oportunidade de reflexão sobre os problemas e a importância da Agronomia. José Tadeu destacou a legislação que rege a modalidade e não pode ser exercida indiscriminadamente para que a sociedade não corra riscos.

José Tadeu confessou que é grande a dificuldade de presidir um Conselho multiprofissional que reúne profissionais de nível médio e pleno: “conciliar é uma tarefa desafiadora”, reconhece. “Nós respondemos por boa parte do desenvolvimento e progresso do país. Engenharia e Agronomia são a base de tudo o que é relevante, a questão legal de nossas atividades”, disse o presidente do Confea, ao defender a atualização da legislação profissional. “Este encontro tem amparo legal. Uma vez ao ano temos que reunir cada modalidade para rever, aprimorar e atualizar as leis vigentes”, conclamou. “Foco: é disso que a Agronomia precisa no Brasil. O que é importante no conhecimento e como podemos contribuir para o país”.

Em nome do plenário do Confea, José Geraldo Baracuhy, coordenador do Congresso Técnico Científico (Contecc) - que terá uma segunda edição em setembro próximo, em Fortaleza (CE), quando da realização da 72ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia –, anunciou que este ano perto de mil trabalhos devem ser inscritos. E revelando o destaque que a Agronomia vem recebendo, informou que “40% dos trabalhos são da área agronômica”. Para Baracuhy, “a Agronomia brasileira tem sido exemplo de pujança e crescimento para todo o mundo. Produzimos frutos que em sua grande maioria não são nativos de nossas terras, foram adaptados”.

Kleber Souza dos Santos, coordenador nacional das Câmaras de Agronomia, agradeceu “o empenho das lideranças para a realização do encontro”, além de reafirmar que a programação foi definida com base nas sugestões das próprias Câmaras Especializadas. Ao destacar a presença do presidente da Academia Brasileira de Ciências Agrárias, Kleber arrancou aplausos para Eudes Souza Leão que, com 95 anos, participa do ENA.

Responsabilidade técnica e ética – Na programação do II Encontro Nacional de Agronomia (ENA) a responsabilidade técnica e ética, e a formação dos profissionais são temas que permeiam palestras e painéis e geram expectativas,  como a do professor José Barros da Silva, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e integrante da Câmara Especializada de Agronomia, do Crea-RN.

Barros está preocupado com a redução da carga horária e consequentemente das matérias que compõem a cadeira de Agronomia. “Essa realidade afeta a qualidade dos profissionais que estão em formação. O Engenheiro Agrônomo tem amplas atribuições e precisa se aprofundar nos temas. A redução da carga horária pode provocar um conhecimento superficial das ciências agronômicas”, alerta Barros.

A redução, segundo o professor, vem sendo tratada pelo Ministério da Educação e universidades federais. Barros concorda que a proliferação de cursos “precisa ser vista com cautela” porque nem sempre garante que os egressos possam receber as atribuições concedidas pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas), que definem o que o profissional pode ou não executar em termos de atividade, com base no que estudou.

Barros também se preocupa com a atuação dos zootecnistas, que no Rio Grande do Norte praticam atribuições tradicionalmente reconhecidas como sendo dos Engenheiros Agrônomos. “No meu Estado, os zootecnistas podem se responsabilizar pela produção de produtos de origem animal, como o doce de leite, por exemplo, uma responsabilidade de Engenheiros Agrônomos e Engenheiros de Alimentos”, informa Barros.

Ensino a distância nos cursos de Agronomia é tema de palestra
Ensino a distância nos cursos de Agronomia é tema de palestra

Para ele, a questão do “sombreamento” – quando um profissional de uma modalidade atua em áreas de outra modalidade profissional –, “a solução pode ser encontrada por meio do diálogo entre todos os interessados”.
Informações da Equipe de Comunicação do Confea.

Fonte: CREA - RS