O Facebook é, inegavelmente, um espaço democrático no sentido lato do termo, onde a liberdade de expressão se manifesta com toda a intensidade entre os integrantes de grupos de pessoas com as quais estabelecemos relacionamento familiar e de amizade ao longo da vida, das novas relações que agregamos em função da convivência e afinidades nos ambientes de trabalho, em entidades de classe, clubes sociais e nas comunidades em que compartilhamos os bens e serviços públicos.
Aqui, expressamos nossas emoções, vitórias, alegrias, tristezas e reproduzimos epidermicamente o impacto que os fatos sociais do cotidiano nos atingem - política, ciência, desenvolvimento, inovação, religião, curiosidades, ideias, propostas, críticas, aplausos, euforia, depressão, exibicionismo, recato, arte etc., são manifestadas na linguagem própria de cada um, aproveitando, frequentemente, textos e imagens de terceiros.
Todas as postagens são expressões temporais e reveladoras do sentimento e da motivação de quem vivencia ou reage aos fatos. Respeito todas, mesmo que discorde. Em alguns casos costumo curtir e ou tecer comentários criticando, concordando, elogiando e, na maioria das vezes, silenciando sobre as mensagens do autor.
Infelizmente, alguns amigos, muito poucos é verdade, quando contrariados, extrapolam suas emoções com manifestações grosseiras e ofensivas, impróprias, a meu juízo, numa comunidade virtual que busca, na troca de mensagens, consagrar os valores da fraternidade e amizade.
Nesses casos, somos compelidos a usar a função bloqueio para interromper a conexão virtual em protesto ao destempero e a incapacidade psicológica de quem não aceita o contraditório de forma civilizada.
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