Lançados
oficialmente os candidatos às eleições majoritárias em Santiago, três chapas irão
disputar os votos de 40.000 eleitores, o nosso maior colégio eleitoral de todos
os tempos. Em quem votar?
De
minha parte, já tomei a decisão: vou votar em Guilherme Bonotto Behr e Eunice
Bertollo Viero, que integram uma coligação de oito partidos organizados na
nossa comunidade.
As
outras chapas são constituídas por pessoas honradas também, mas que nesse
momento histórico da vida santiaguense não representam as forças políticas
adequadas e capazes de enfrentar os desafios que infelicitam segmentos
expressivos da comunidade. Desemprego, gestão administrativa temerária,
serviços de saúde e educação insuficientes e o motivo não menos importante:
incapacidade estrutural dos dois representantes dos segmentos políticos que
patrocinam suas respectivas candidaturas de promoverem a tão necessária unidade das famílias santiaguenses na luta pela melhoria da
qualidade dos serviços públicos e de
mobilizar todas as forças produtivas em favor da geração de emprego e renda
para a nossa população.
Destes
três candidatos, somente o Guilherme e a Nice têm capacidade e estatura
política para promover o diálogo e a conciliação entre os diferentes
agrupamentos sociais e partidários, para encaminhar soluções aos inúmeros
problemas econômicos e sociais que vivenciamos.
A
chapa do PP-PTB representa o continuísmo conservador que instituiu a cruel
divisão da população de Santiago entre nós e eles, ou seja, quem é do PP é
amigo, beneficiário dos favores e sinecuras republicanas ou não republicanas em
todas as estruturas públicas e privadas em que se estende o domínio de
lideranças ou partidários do PP. Aos oposicionistas que não são cooptados,
infelizmente, muitos o foram, resta o desterro, a migração para outras cidades
ou resistir bravamente, empreendendo em outras atividades produtivas, para
permanecerem no torrão santiaguense.
A
chapa do PT, embora constituída de pessoas idôneas, carrega na sua alma o DNA
do petismo autoritário e arrogante, da incompetência gerencial, do
descumprimento dos compromissos históricos assumidos no passado, quando seus líderes
faziam da ética, da lisura dos gastos públicos e da opção pelos mais pobres
suas bandeiras de luta e de campanha, mas ao chegarem ao Poder Federal
acumpliciaram-se ao que havia de mais retrógrado e corrupto para governar o
país, e como resultado, nos legaram o cenário de profunda instabilidade
política, econômica e social que enfrentamos hoje.
A
opção mais sensata é eleger Guilherme e Nice, dois santiaguenses
representativos dos diferentes segmentos sociais: Guilherme, filho de
professora e de brigadiano; Nice, filha de artesã e de
comerciante de frutos do país (couros, lãs e peles). Ambos conhecidos de todos,
experientes na gestão pública municipal e na direção de escolas. São, portanto,
nomes que agregam, que somam, que unem, que são capazes de mobilizar
comunidades escolares e professores, trabalhadores e empresários; crianças e
idosos, ricos e pobres; de articularem com os governos estadual e federal para
a melhoria dos serviços dos órgãos aqui sediados e na alavancagem de novos
investimentos em infraestrutura e serviços públicos e na implantação de plantas
industriais para o setor privado; dialogar sem preconceitos com todos os
partidos, situação e oposição, a fim de construir políticas públicas
includentes e desenvolvimentistas para a nossa terra.
E
por que serão capazes de assim proceder e agir como gestores públicos? Porque
foram competentes ao construir em torno de si um bloco de apoio formado por
oito partidos; porque Guilherme Behr, mesmo tendo integrado por oito anos uma
administração do PP, foi capaz de romper seus laços com o continuísmo
conservador, ao perceber que o modelo pepista de governar não atendia mais as
aspirações do povo de Santiago; que era indispensável estabelecer um novo pacto
político para reorientar e traçar novos rumos para o Município. Além disso,
teve a sensibilidade de compreender e perceber que as críticas e reivindicações
históricas dos partidos oposicionistas tinham fundamentação e legitimidade
para propugnar uma nova oportunidade de governar Santiago.
Guilherme
se tornou candidato, naturalmente, porque soube interpretar e materializar o sentimento
dos oposicionistas e de muitos dos seus antigos companheiros, que também se
sentem frustrados e decepcionados com atual modelo de governar e com os
resultados da aplicação das verbas orçamentárias do município.
Acredito
na capacidade de gestão e mobilização comunitária dos candidatos da coligação
"Somos Todos Santiago".
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