sexta-feira, 29 de julho de 2016

ELEIÇÕES MUNICIPAIS: A DECISÃO DO VOTO


Lançados oficialmente os candidatos às eleições majoritárias em Santiago, três chapas irão disputar os votos de 40.000 eleitores, o nosso maior colégio eleitoral de todos os tempos. Em quem votar?

De minha parte, já tomei a decisão: vou votar em Guilherme Bonotto Behr e Eunice Bertollo Viero, que integram uma coligação de oito partidos organizados na nossa comunidade.

As outras chapas são constituídas por pessoas honradas também, mas que nesse momento histórico da vida santiaguense não representam as forças políticas adequadas e capazes de enfrentar os desafios que infelicitam segmentos expressivos da comunidade. Desemprego, gestão administrativa temerária, serviços de saúde e educação insuficientes e o motivo não menos importante: incapacidade estrutural dos dois representantes dos segmentos políticos que patrocinam suas respectivas candidaturas de promoverem a tão necessária unidade das famílias santiaguenses na luta pela melhoria da qualidade dos serviços públicos e de mobilizar todas as forças produtivas em favor da geração de emprego e renda para a nossa população.

Destes três candidatos, somente o Guilherme e a Nice têm capacidade e estatura política para promover o diálogo e a conciliação entre os diferentes agrupamentos sociais e partidários, para encaminhar soluções aos inúmeros problemas econômicos e sociais que vivenciamos.

A chapa do PP-PTB representa o continuísmo conservador que instituiu a cruel divisão da população de Santiago entre nós e eles, ou seja, quem é do PP é amigo, beneficiário dos favores e sinecuras republicanas ou não republicanas em todas as estruturas públicas e privadas em que se estende o domínio de lideranças ou partidários do PP. Aos oposicionistas que não são cooptados, infelizmente, muitos o foram, resta o desterro, a migração para outras cidades ou resistir bravamente, empreendendo em outras atividades produtivas, para permanecerem no torrão santiaguense.

A chapa do PT, embora constituída de pessoas idôneas, carrega na sua alma o DNA do petismo autoritário e arrogante, da incompetência gerencial, do descumprimento dos compromissos históricos assumidos no passado, quando seus líderes faziam da ética, da lisura dos gastos públicos e da opção pelos mais pobres suas bandeiras de luta e de campanha, mas ao chegarem ao Poder Federal acumpliciaram-se ao que havia de mais retrógrado e corrupto para governar o país, e como resultado, nos legaram o cenário de profunda instabilidade política, econômica e social que enfrentamos hoje.

A opção mais sensata é eleger Guilherme e Nice, dois santiaguenses representativos dos diferentes segmentos sociais: Guilherme, filho de professora e de brigadiano; Nice, filha de artesã e de comerciante de frutos do país (couros, lãs e peles). Ambos conhecidos de todos, experientes na gestão pública municipal e na direção de escolas. São, portanto, nomes que agregam, que somam, que unem, que são capazes de mobilizar comunidades escolares e professores, trabalhadores e empresários; crianças e idosos, ricos e pobres; de articularem com os governos estadual e federal para a melhoria dos serviços dos órgãos aqui sediados e na alavancagem de novos investimentos em infraestrutura e serviços públicos e na implantação de plantas industriais para o setor privado; dialogar sem preconceitos com todos os partidos, situação e oposição, a fim de construir políticas públicas includentes e desenvolvimentistas para a nossa terra.

E por que serão capazes de assim proceder e agir como gestores públicos? Porque foram competentes ao construir em torno de si um bloco de apoio formado por oito partidos; porque Guilherme Behr, mesmo tendo integrado por oito anos uma administração do PP, foi capaz de romper seus laços com o continuísmo conservador, ao perceber que o modelo pepista de governar não atendia mais as aspirações do povo de Santiago; que era indispensável estabelecer um novo pacto político para reorientar e traçar novos rumos para o Município. Além disso, teve a sensibilidade de compreender e perceber que as críticas e reivindicações históricas dos partidos oposicionistas tinham fundamentação e legitimidade para propugnar uma nova oportunidade de governar Santiago.

Guilherme se tornou candidato, naturalmente, porque soube interpretar e materializar o sentimento dos oposicionistas e de muitos dos seus antigos companheiros, que também se sentem frustrados e decepcionados com atual modelo de governar e com os resultados da aplicação das verbas orçamentárias do município. 

Acredito na capacidade de gestão e mobilização comunitária dos candidatos da coligação "Somos Todos Santiago".

Nenhum comentário: