quinta-feira, 15 de março de 2012

ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE SANTIAGO

Dentro de três meses, no máximo, os candidatos de oposição ao governo do PP, há 16 anos no poder, deverão estar percorrendo as ruas e estradas com propostas claras e convincentes para os cidadãos eleitores de Santiago, caso efetivamente desejem promover a necessária e salutar alternância de governo na nossa Terra.

Sou filiado ao PSDB, membro do Diretório Estadual, e, portanto, me sinto autorizado a emitir opinião sobre o assunto que já mobiliza as mentes e consciências dos santiaguenses. Nestes últimos doze meses, tenho acompanhado as rotinas diárias da vida local, conversando, ouvindo muito as pessoas nas ruas, lojas, bairros - empresários, trabalhadores, servidores públicos, agricultores, etc., sobre os mais diversos temas, invariavelmente, com muita frequência e intensidade, sou questionado sobre assuntos políticos, especialmente quanto à sucessão municipal.

Percebo, com muita clareza, um incontido desejo de mudanças nos rumos da gestão pública municipal depois de quase 16 anos do mesmo estilo de governar, sempre agindo para a eleição seguinte, raramente para o futuro de Santiago, dos filhos de Santiago.

Não conheço os temas tratados no fórum que reúne os dirigentes dos partidos de oposição, PMDB, PTB, PT, PPL, PSD, PDT e PSDB. Leio nos blogs e ouço nas rádios que o processo de consolidação da aliança oposicionista avança e que a escolha dos seus representantes para compor a chapa majoritária será formalizada por consenso, sem preconceitos e sustentada num conjunto de políticas públicas de forte impacto na campanha e numa futura administração municipal.

Acredito nas boas intenções das nossas lideranças em assim proceder, embora considere difícil essa construção política, não pela ação dos líderes locais que certamente sabem medir a importância da união dos grupos sociais que resistem à cooptação fisiológica tradicionalmente praticada pelo situacionismo.

Vejo no horizonte algumas dificuldades na concretização da Aliança Desenvolvimentista - a possível ingerência das estruturas e instâncias partidárias estaduais, executivas e parlamentares, estabelecendo condições para que este partido não se coligue com aquele e/ou exigindo candidaturas majoritárias para fortalecer e alavancar projetos eleitorais em 2014. Este é o receio que tenho.

O município é base de tudo, aqui tudo começa e tudo termina, as políticas públicas da União e dos Estados são aplicadas nos municípios. Os arranjos políticos locais devem ter prioridade sobre os demais. Eleger o administrador e os legisladores municipais é de inteira responsabilidade de quem mora na aldeia. Cabe, portanto, aos nossos líderes locais focarem o interesse maior da população de Santiago, escolhendo gestores que efetivamente sejam capazes de executar políticas públicas municipais realistas e desenvolvimentistas, com prioridade no cidadão e no conjunto da população e não, a reprodução de privilégios para alguns poucos segmentos da comunidade, como ocorre atualmente.

Vejo que as oposições têm muitos bons nomes, competentes e capazes, para bem administrar Santiago. Atrevo-me a apontar alguns que reconheço terem vinculação partidária.

No PDT, vejo os nomes Alceu Pedro Nicola, Mauro Burmann, Paulo Garcia Rosado, Everaldo Gavioli; No PT, Iara Castiel, Renito Bolzan, Antônio Carlos Bueno, Júlio Garcia, Rubem Finamor; PMDB, José Renato Cadó, José Carlos Ourique, Cláudio Furquim, Antônio Valério, Diniz Cogo, Vera Regina Rosso, Rosane Vontobel, Argeu Disconzi; PSDB, Ari Lima, Carlos Vallandro, José Atilio Tamiosso, Natal Kúbiça, Adair Bazana, Ivana Flôres, Marlene Bazana, João Batista Borges, Alfredo Bochi Brum, Pedro Baccin; no PSD, João Pedro Peruffo, Guilherme Bonotto Behr, Ayda Bochi Brum, Vilson Ferreira; no PPL, Miguel Bianchini e Venir Fiorim Flores; no PTB, Sandro Palma e Julieta Viero. Há outros nomes, tão bons quanto, mas não sei se são filiados aos partidos citados, também não sei da situação legal do PPS, onde desponta os nomes do Giancarlo Tusi Pinto e do Marcos Fiorim Flores. 

De minha parte reafirmo que considero muito importante para o futuro de Santiago, a mudança do atual modelo de administração municipal, que perdura à 16 anos. Mais que mudar os nomes é preciso mudar as concepções, priorizar o interesse do cidadão na definição de qualquer programa ou projeto de gestão pública.

6 comentários:

Anônimo disse...

Boa Noite.
Em time que ganha não se mexe.,esta bom!Na tua nominat não sabem responder o pq ser prefeito!Vão responder sempre o que soubemos. Melhorar o que mesmo!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Boa Noite
Time que ganha ; não se mexe.

Anônimo disse...

OI
Time que ganha não se mexe.Pode postar rsrsrsrs.

Anônimo disse...

Sérgio, talvez porque antes vc precisa passar por um cursinho de português "Sitado"?
Lígia

José Antonio disse...

Não dá para entender o comportamento do eleitor santiaguense. Acredito que o efeito manada baixou aqui nessa província atrasada há muitos anos, só dando uma trégua quando o senhor administrou a cidade. Um dos maiores males que a política traz é o continuísmo, com um único partido se perpetuando no poder. Isso não é democracia, é escravidão. O povo, principalmente os mais pobres, sabe que só conseguirá algum benefício se votar naqueles que têm o poder e quase toda a cidade nas mãos. A servidão acostuma os viventes e fortalece os que dão as cartas. Até quando isso vai persistir? Toda essa gente precisa crescer, alforriar-se. Afinal, uma "Cidade Educadora" precisa, em primeiro lugar, de dignidade recuperada. Vamos pensando nisso, já que as eleições estão aí.

Anônimo disse...

Se o povo não tem e não quer ter consciência da força do seu voto merece uma vida de servilismo e falsa cidadania.
As grandes transformações sociais passaram, no pretérito, e continuam passando, no presente pela valorização da cidadania. Da força revolucionária das organizações sociais. Ou, do poder do voto. Não temos, no país, esta tradição. Quase nunca fomos agentes das nossas próprias transformações sociais. As coisas sempre foram conseguidas graças às pressões externas, internacional. Nunca fomos, infelizmente agentes de transformação a ditar nosso destino. Nunca famos uma Alemanha, um Reino Unido, uma França, uma Argentina.
A escravidão e a submissão às vezes atrapalham. À pretexto de sermos ordeiros e pacatos somos em verdade, bois de piranhas. Eternamente submissos. Sabe aquele gado que calma e mansamente adentra os currais da mangueira para ser inexoravelmente abatido?
Pois é! Com uma diferença. O gado não sabe o que lhes acontecerá. Nós temos consciência, temos sabedoria. Nós sabemos.