quinta-feira, 25 de junho de 2009

Senado Federal no fundo do poço I

Não bastasse a divulgação dos atos secretos levados a efeito pelo Senado, agora somos bombardeados com notícias sobre contas secretas mantidas. O que vem mais por aí?????????
Por que José Sarney não segue o conselho do senador Pedro Simon e se afasta da presidência do órgão? Poderia aproveitar, inclusive, para levar junto com ele a parentada e seus afilhados políticos.

sábado, 20 de junho de 2009

Senado Federal no fundo do poço

Como combater a corrupção nos estados e municípios se o poder moderador do país, formado por representantes escolhidos dentre os melhores quadros políticos dos estados (ex-governadores, em sua maioria). Que péssimo exemplo para as instituições, para a classe política e principalmente para os eleitores.

Quem diria que o Senado Federal, presidido pelo ex-presidente da República José Sarney, fosse protagonista de um escândalo dessa magnitude: 623 atos administrativos sigilosos, sem a devida publicação no Diário Oficial do Senado!

Qual a esperança de exercermos o direito de escolha e não compactuar com esse vergonhoso exemplo?

Foto de Sérgio Lima/Folha

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Petrohotéis

Já que as apostas levam a crer que o petróleo está com os dias contados, um escritório de arquitetura texano teve uma ideia pra lá de incrível: transformar plataformas de petróleo desativadas em resorts de luxo, o que calha bem, porque se estima que só nesse século 4 mil plataformas serão desativadas. O projeto elaborado consiste em transformar 1800 metros quadrados de área útil num hotel 100% ecológico, gerando, por exemplo, eletricidade a partir de painéis solares e de turbinas que captarão a energia do vento e das ondas. A proposta também inclui a construção de uma piscina central, o que garante estabilidade numa zona sujeita a furacões e tempestades e, além disso, poderá ser usada para treinamentos de mergulho e espetáculos aquáticos.

Em síntese: a ideia é que o resort se assemelhe a um cruzeiro, só que sem sair do lugar, com restaurantes, bares, academias e, inclusive, uma praia artificial no terraço. E o fato da plataforma não se movimentar permitirá também aos hóspedes praticarem atividades como windsurf, jet ski e mergulho.

Além de inovador e interessante, o projeto é útil porque cria uma nova fonte de turismo e de empregos, pois do contrário, o fim de uma plataforma pode causar danos ao meio ambiente, além de gerar um custo enorme, já que usualmente são implodidas ou transformadas em ferro-velho.
É uma pena que esse projeto - ou semelhante- ainda não tenha sido colocado em prática. A fonte da notícia é da ótima - e imperdível para quem gosta de viajar - revista "Próxima Viagem", edição de abril de 2009, Editora Peixes.
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Blog Mujer habitada/Dayana Pessota Leite

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Meio ambiente: a cidade que está afundando


A cidade de Jacarta, capital da Indonésia, está afundando e corre o risco de desaparecer em quatro décadas. Esse quadro ocorre especialmente pela falta de planejamento e de cuidados ambientais: a grande maioria dos rios está contaminada, a canalização se encontra entupida devido à monstruosa quantidade de lixo que é despejado diariamente, além da diminuição desenfreada de águas subterrâneas. Cálculos realizados demonstram que a cidade afunda quase 5 centímetros por ano.

Segundo análise realizada por especialista em infra-estrutura do Banco Mundial - Hongjoo Hahm - as principais causas que estão fazendo a cidade ceder são:

- o fato de que as indústrias extraem as águas subterrâneas de Jacarta, esvaziando o subsolo;


- porque existe um peso incrível sobre o solo devido ao crescimento urbano descontrolado:A febre imobiliária que ocorreu com a chegada de imigrantes atraídos pelo crescimento econômico do país e, com isso, exerce um peso incrível no terreno.


- o sistema de canalização funciona com menos de 50% de sua capacidade devido ao lixo que bloqueia os canais. As autoridades não sabem o que fazer com o lixo e reconhece que se descartam, diariamente, 300 metros cúbicos de detritos;


-e o quadro piora com as chuvas torrenciais que caem sobre a cidade, entre novembro e fevereiro e com o ciclo das marés que afeta a capital com oscilações de diversos metros. O relatório elaborado pelo Banco Mundial estima que "a água não tem saída para o mar devido ao bloqueio das vias de desaguamento e o progressivo afundamento".


A receita do Banco Mundial contra uma provável catástrofe ambiental consiste na "promoção do retorno à capacidade original" das vias de desaguamento, construção de mais canalizações e na paralisação imediata da extração de águas subterrâneas.

No entanto, para obter sucesso no projeto, não só é necessário investir em torno de R$5 bilhões para concretizá-lo, mas colocá-lo em prática imediatamente, para que não se corra o risco de que tais medidas sejam implantadas tarde demais.


Fonte: Revista Isto É, publicada em dezembro de 2008, reportagem da jornalista Luciana Sgarbi.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Projeto de Urbanismo Sustentável

O Projeto de Urbanismo Sustentável desenvolvido no Bairro de Pedra Branca, localizado na cidade de Palhoça, Santa Catarina, foi selecionado - com outros 15 projetos de cidades de diferentes partes do mundo - pelo Programa de Desenvolvimento Positivo de Clima, criado pelo ex-Presidente americano, Bill Clinton, cujo objetivo é reduzir a emissão de CO2 para níveis abaixo de zero.
Pedra Branca começou a ser construído em 2000 e o projeto foi criado por uma equipe especializada em planejamento urbano, contando com a consultoria do arquiteto Jaime Lerner, e a previsão é de que sua implantação seja concluída em 15 anos.
Os empreendimentos serão todos verdes, com coletores solares e atenderão a todas as classes econômicas, contando com arborização de 25m2 para cada habitante, piso elevado nas travessias de pedestres e drenagem para garantir ao local rápida secagem e recarga do lençol freático. Ainda, a iluminação do bairro será feita com sistemas inteligentes de dimerização da luz, ou seja, até às 00:00 horas os postes e prédios incidirão nas ruas feixes luminosos e, após esse horário, a luz será reduzida à metade para economizar energia.
E tem mais: a ideia do projeto é evitar o espalhamento das cidades: manter uma ligação estreita entre moradia, trabalho, lazer e estudo, para fazer com que o morador tenha no máximo 15 minutos de caminhada para chegar ao trabalho ou escola e, assim, evitar o uso de automóvel.
O modelo proposto - que segue as recomendações da norma Leadership in Energy & Environ Mental Design Neighboorhood Development (LEED ND) - também visa estimular o senso de comunidade e laços com o bairro, evitando a construção de cercas ou muros de proteção aos empreendimentos, mas, em contrapartida, aumentando reforços na vigilância local, através das já existentes câmeras nas ruas que são monitoradas por equipes especializadas em segurança de ruas.
Fontes: Green Building Council Brasil (www.gbc.brasil.com.br), Vida Imobiliária (www.vidaimobiliariabrasil.com.br) e Jornal O Globo online (www.oglobo.globo.com )