Uma reflexão de Ricardo Noblat, no link acima, sobre o comportamento da imprensa diante os regimes ditatoriais e democráticos. A minha geração experimentou estas duas situações, uma imprensa amordaçada pelo regime de força e, agora, outra que busca o seu equilíbrio, ético e moral, na veiculação de informações sobre as diferentes realidades sociais, econômicas e políticas do país.
Não nego minha preferência pelo atual modelo, apesar de saber da venalidade de alguns profissionais da imprensa e órgãos de comunicação, mas ainda escolho, sem hesitar, o sistema de ampla liberdade de expressão, deixando a mediação dos seus excessos à arbitragem do Poder Judiciário.
Um comentário:
Caro Vulmar. Nutro grande respeito pela sua pessoa, meu voto foi para o Sr, quando de sua eleição, aviso que não sou filiado a nenhum partido e hoje formo a minha opinião basicamente pelo noticiário da internet, onde posso contrabalançar as notícias procurando duas ou mais fontes para estabelecer juízo.
Não encontro fundamento nos argumentos do jornalista Noblat, a censura alegada por ele, vejamos:
Força bruta; bem sabemos que muitos jornalões de hoje chegaram onde estão hoje justamente por terem apoiado ditaduras.
Hoje a divisão do bolo da propaganda é muito maior e atinge pequenas empresas, nisto ele tem razão deixou de ser centralizada nas mãos de poucos, ainda que a empresa a qual ele pertença seja ainda a maior beneficiaria; com uma rápida consulta no google o sr poderá comprovar isso.
As bancadas subdividem-se em bandada da bola, agronegócio, religiosa, da GLOBO, etc.... Quando foi aprovada uma lei que restrinja a imprensa?
Mesmo que concessões abundassem todos os dias quem supera o poder de empresas como globo, rbs, folha, estadão; aliás a rbs acaba de instalar nova rádio em Santa Maria. Quem pode se contrapor a esse poder informativo?
Sou micro empresário; não recebo um centavo do governo para tocar meu negócio, o investimento sai do meu bolso. Grandes jornais vêem cada vez mais dinheiro ser aplicado na internet, segundo disse o diretor de um jornal (não lembro qual agora, mas foi durante a SIP) que para cada um dólar aplicado na rede 10 dólares fogem do jornalismo impresso. O medo destas pessoas na real é a perda do poder que sempre tiveram e atualmente começa a se esvair pelo mundo novo que se apresenta, o qual da a possibilidade de pessoas como o senhor e eu expressar-mos as nossas opiniões, debater, concordar e discordar.
O New York Times anunciou um site com conteúdo nacional a partir de 2013 com livre acesso, Folha e Zero Hora cobram pelo conteúdo on line.
Concordo com o jornalista quando ele se utiliza da máxima de Ricupero e acho que ela também pode ser aplicada ao texto dele, que me sujere segundas intenções.
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