"OPOSIÇÃO SANTIAGUENSE:
Somente a união de todos é que dá força
Conclamo aos líderes dos partidos oposicionistas a atual administração do PP de Santiago, para que marquemos uma reunião a fim de discutir um plano para a eleição 2016, onde devemos todos estar unidos para enfrentar o atual sistema.
Está na hora de passarmos uma régua em tudo que aconteceu no passado e começarmos do zero nas tratativas políticas para o pleito que teremos daqui há 2,3 anos.
Sem rancor vamos sentar a mesa PDT, PT, PPL, PSDB, PMDB ... e com inteligência montarmos estratégias para a mudança que tanto a queremos para a nossa Santiago."
Fonte: http://itacirflores.blogspot.com.br
Meu comentário:
Encontrei essa postagem no Blog do cel. Itacir Flores,
suplente da bancada de vereadores eleita pela coligação PMDB, PSDB e PTB,
conclamando as lideranças dos partidos de oposição a fim de discutirem um plano de
ação para as eleições municipais de 2016, que ocorrerão somente após o evento
eleitoral de 2014, quando serão eleitos deputados estaduais e federais,
senador, governador e presidente da República, em nosso país.
A ideia é boa, mas eivada de
romantismo político para estes tempos de mudanças e transformações singulares
na forma de pensar e agir do povo brasileiro. Acreditar que os atuais
dirigentes partidários locais, que se situam no campo oposicionista, vão
promover qualquer articulação política e programática para enfrentar o
conservadorismo continuísta que se perpetua em Santiago, há tanto tempo, é
beirar a ingenuidade em não lembrar do comportamento de nossas lideranças ditas
oposicionistas nos últimos pleitos.
Em primeiro lugar, as atitudes e
ações partidárias locais estão atreladas e balizadas ao que vai acontecer em
2014 com os partidos locais ditos de oposição, com expressão estadual. Quem
coliga com quem? Essa é a resposta de que precisamos para então pensar em se
construir um arremedo de oposição em Santiago. Hoje, a meu juízo, é
absolutamente improvável!
Num rápido exercício de
futurologia, em 2014, PT, PPL, PTB estarão unidos no bloco de propugnará pela
reeleição do governador Tarso Genro. O PMDB, seguramente, terá candidatura
própria, com Rigotto ou José Ivo Sartori e poderá se coligar com o PDT. Este,
por sua vez, também poderá fazer parte do bloco tarsista. O PP, com a
candidatura da senadora Ana Amélia Lemos, praticamente consolidada, poderá
contar com a adesão do PSDB.
Embora o PSDB, teoricamente,
possa se coligar com o PMDB, na prática constato que as correntes internas
majoritárias apontam a coligação com o PP, como a mais provável, pois além do
potencial eleitoral de Ana Amélia ser considerável, há uma outra variável que
tem peso na decisão - no caso de sua eleição para o governo do Estado, a sua
vaga no Senado seria automaticamente ocupada por José Alberto Wenzel, primeiro
suplente indicado pelo PSDB, que também já exerceu o cargo de secretário
Estadual do Meio Ambiente.
As dificuldades começam na falta
de diálogo entre os dirigentes partidários e se consubstanciam na Câmara de
Vereadores, onde os seis parlamentares eleitos no espectro oposicionista atuam
absolutamente desarticulados e autônomos nas suas relações institucionais e
políticas intrapartidos e com o Poder Executivo Municipal.
A única alternativa que
vislumbro, no presente, é a de formar um grupo de pessoas independentes e
autônomas nas suas formas de pensar, ser e agir, para constituírem de forma
suprapartidária um fórum para discutir os rumos e o futuro de nossa terra.
Todavia, tendo a cautela de não aceitar a intromissão e a tutela de qualquer
partido político isoladamente. Receber o apoio e sugestões dos partidos de
oposição, sim! Mas controle e direcionamento de suas discussões, não!