O Governo do Estado instituiu programa para refinanciar dívidas de ICMS, que poderá viabilizar a sobrevivência de muitas empresas com dificuldades para recolher esse tributo aos cofres públicos, segundo matéria, abaixo, publicada no site www.estado.rs.gov.br:
A governadora Yeda Crusius determinou que o Programa de Refinanciamento de Débitos com Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Ajustar-RS, que prevê o ajuste de dívidas de ICMS, seja executado pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), a partir do dia 1º de julho, estendendo-se até 31 de agosto. O programa especial busca reduzir o passivo que hoje é de quase R$ 30 bilhões com o tributo. A meta é arrecadar até R$ 1,2 bilhão. A decisão foi tomada pela governadora durante reunião neste final de semana com o secretário Ricardo Englert, da Fazenda.
Os contribuintes que quiserem quitar suas pendências financeiras, deverão procurar as repartições da Sefaz ou realizar a adesão pelo site www.sefaz.rs.gov.br. "O programa dá seguimento à medida adotada pelo Governo do Estado, que adequou os juros das dívidas tributárias ao cenário econômico atual", destacou a governadora.
O Governo está viabilizando empresas que estavam com dívidas com a Fazenda. "É o novo jeito de governar, que apresenta realizações concretas." Com o ajuste fiscal, o Estado está oferecendo serviços públicos melhores. "Reinventamos práticas e processos da gestão pública, quebramos paradigmas, superamos crises e criamos as condições necessárias para recolocar o Estado no caminho do desenvolvimento", completou Yeda Crusius.
Prazo para pagamento será de 120 meses
O programa prevê que dívidas de ICMS vencidas até dezembro de 2009 possam ser pagas com 60% de desconto nos valores relativos a juros e correção monetária. Além disso, para pagamentos à vista, há um desconto de 50% sobre o valor da multa que vai diminuindo conforme o número de parcelas que o contribuinte utilizar para regularizar o débito.
O prazo para pagamento será de 120 meses. Atualmente 70% da dívida ativa, avaliada em R$ 25,3 bilhões, é composta por juros e correção. Esta proporção foi agravada pela atualização monetária, que seguiu até 2009 a UPF (corrigida pelo IPC-A) mais 1% ao mês. A partir de janeiro, a correção segue a Selic (taxa básica de juros). O Ajustar-RS prevê, ainda, que o percentual de honorários advocatícios caia de 10% para 5%, incidindo apenas no saldo após a renegociação.
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