Rolf Kuntz, comentarista de economia e
políticas públicas do jornal O Estado de São Paulo, neste artigo analisa as consequências
da demora do governo brasileiro em adotar políticas de estímulo à aceleração da
atividade industrial, em contrapartida ao aumento crescente do déficit comercial
com os principais países exportadores de manufaturados para o Brasil.
Sinal
amarelo no comércio
Rolf Kuntz
Rolf Kuntz

Em março, 14 das 23 principais
commodities comercializadas pelo Brasil foram vendidas por preços inferiores
aos de um ano antes. Em nove casos, houve redução combinada de cotações e de
volumes. Algumas das quedas mais desastrosas: farelo de soja, com perda de
11,8% na quantidade e de 9,5% no preço; açúcar em bruto, com 43,7% e 3,6%;
alumínio, com 17,6% e 11,9%.
....
E conclui:
A sucessão de pacotes e
pacotinhos circunstanciais é um reconhecimento implícito, mas incompleto, dos
problemas de um setor manufatureiro enfraquecido no mercado externo e acuado no
mercado interno pelos produtores de fora. O governo insiste na política de
incentivos restritos e de alcance conjuntural, combinados com medidas
protecionistas. Age como se os principais problemas do produtor nacional
viessem de fora, quando obviamente são made in Brazil e refletem deficiências
internas muito bem conhecidas. A presidente Dilma Rousseff as enumerou
amplamente, na reunião da semana passada com empresários de vários setores. Mas
continua incapaz de traduzir esse conhecimento em política de gente grande e
país sério."
Leia o artigo na íntegra, no
endereço http://blogs.estadao.com.br/rolf-kuntz/
Nenhum comentário:
Postar um comentário