quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

BLOGUEIRO PAGARÁ INDENIZAÇÃO

Do blogue RADAR ONLINE:

50 000 reais


"Ali Kamel, o número 1 do jornalismo da Globo, obteve ontem uma vitória na Justiça do Rio de Janeiro contra o blogueiro e apresentador de programa de variedades da Record, Paulo Henrique Amorim.De acordo com a sentença, Amorim terá que pagar uma indenização de 50 000 reais a Kamel. Motivo: Amorim escreveu diversos textos associando Kamel ao racismo. Diz o juiz Rossidelio da Fonte, da 35ª Vara Cível:
- Quando um jornalista como réu divulga fatos que não correspondem à verdade, ou envolve cidadão sem averiguar a procedência de suas fontes e a veracidade das informações, levando os leitores a concluírem que o autor é racista ou apoia práticas racistas, há evidente responsabilidade passível da obrigação de indenizar.
Ainda cabe recurso à decisão.
Na verdade, são duas as ações que Kamel move contra Amorim. Na primeira, o apresentador já foi condenado em segunda instância a pagar 30 000 reais por chamar Kamel de “racista”.
A segunda é a que teve sua decisão em primeira instância publicada ontem. Impetrada depois da primeira condenação, esta ação baseia-se no fato de Amorim insistir em associá-lo a atitudes racistas de outros.
São, portanto, duas ações independentes, por fatos diferentes, em que Amorim foi condenado por dois juízes diferentes.

Por Lauro Jardim"

domingo, 17 de fevereiro de 2013

DEBATE SOBRE CRISE ECONÔMICA E POLÍTICA FISCAL

O Instituto Fernando Henrique Cardoso colocou no YouTube (http://bit.ly/YweALT) uma edição do debate sobre a tese de doutorado do economista José Roberto Affonso, que conta com a participação de um grupo seleto de economistas. Além da mediação do ex-presidente, também o ex-ministro Delfim Neto fez comentários sobre a tese do professor Affonso. Veja, abaixo:
 Keynes, Crise e Política Fiscal: um debate necessário sobre um tema mal compreendido.

 ...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

SONHAR É PRECISO!!

Do Blog LOROTAS POLÍTICAS & VERDADES EFÊMERAS: Artigo de Merval Pereira, O Globo, abordando alguns fundamentos que norteiam a fundação do partido da ex-senadora Marina da Silva, que ocorrerá amanhã, em Brasilia! Veja, abaixo:


O PARTIDO-REDE

 

O partido que a ex-senadora Marina Silva começa a revelar amanhã na reunião plenária que marcará seu lançamento oficial pretende ser um instrumento para desmontar as velhas estruturas partidárias e estabelecer uma rede de relacionamento entre diversos políticos, pertencentes ou não à nova sigla, unidos em torno de princípios éticos e programáticos.

Seus fundadores veem essa “rede” como um instrumento estratégico para “dessacralizar” a imagem do partido tradicional, promovendo a ajuda a quadros em uma pluralidade de partidos e na sociedade civil que queiram trabalhar na mesma direção.

A ideia de que o “partido” concentra o jogo político, enquanto a “rede” o dispersa acompanha a formação da nova agremiação, que nasce com a intenção de “virar pelo avesso, o avesso em que vivemos”, na definição do deputado federal Alfredo Sirkis, que será um dos fundadores da rede, que ele sugere estar ligada à questão central do meio ambiente, algo como “Rede Eco” ou “Eco Brasil”.
Junto com ele devem ser fundadores os deputados Walter Feldman (PSDB-SP), Ricardo Tripoli (PSDB-SP), Domingos Dutra (PT-MA) e Reguffe (PDT-DF).

Marina está conversando com o deputado federal petista Molon, que vai ajudar, mas ainda não decidiu se oficialmente participa da fundação ou se vai esperar para inaugurar o tipo de aliança informal que está prevista na própria formação do novo partido-rede.

Seus organizadores têm a esperança que outros deputados que estão conversando se definam até amanhã, para que a “rede” comece com entre cinco 
e dez deputados federais.

Os “sonháticos", como se definem, esperam aproveitar a votação de quase 20% que a ex-senadora Marina Silva obteve em 2010 para, com quase três anos de atraso, tentar interferir na correlação de forças políticas existentes.

O entendimento é que, embora Marina não tenha aproveitado seu cacife eleitoral para obter acordos políticos relevantes com os dois finalistas daquela campanha, os eleitores que a viram como uma alternativa àquela época continuam sem perspectiva política e podem ser atraídos outra vez pela nova tentativa de mobilização de jovens e outras gentes ainda esperançosas de mudar o Brasil na direção da sustentabilidade.

Em vez de “pretensiosa e inútil ingenuidade”, os “sonháticos” acham que a melhor opção é ainda sonhar com novas correlações de força, já que a alternativa seria deixar tudo como está e entrar no jogo da maneira que ele está estabelecido, não abrindo “um canal de participação política novo para esses integrantes de nossa sociedade que anseiam por algo diferente”, como diz Sirkis.

É dentro desse conceito novo de fazer política que o partido-rede pretende aprovar na plenária de amanhã estatuto com diversas novidades: o limite de 16 anos no mesmo cargo eletivo, o que equivale a dois mandatos de senador (justamente o tempo que Marina permaneceu como senadora em Brasília) ou quatro mandatos de deputado federal, deputado estadual ou vereador.

Para contrastar, por exemplo, com os 11 mandatos de deputado federal do novo presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves. A ideia é evitar a criação de “parlamentares profissionais”.

Outro ponto destoante será a proibição de doações de campanha oriundas dos setores de bebida alcoólica, cigarro, arma e agrotóxicos. Estranhamente não há restrições ao financiamento de empreiteiras e bancos, setores muito mais envolvidos em polêmicas de financiamento do que as escolhidas.

Essas limitações têm a vantagem de diferenciar o novo partido-rede dos demais em atuação, mesmo com suas inconsistências internas.

O que não está claro é como esse partido-rede atuará, por exemplo, na formação de coligações partidárias para a disputa presidencial de 2014, quando a ex-senadora concorrerá novamente à Presidência da República.

Esses acordos “virtuais” podem até mesmo funcionar em votações suprapartidárias no Congresso, mas não funcionam quando objetivamente se tem que conseguir o maior tempo de propaganda no rádio e televisão numa campanha eleitoral.

15 de fevereiro de 2013
Merval Pereira, O Globo

LIBERDADE DE IMPRENSA


O jornalista Reinaldo Azevedo publicou, hoje, no seu blog, longo artigo sobre os retrocessos que a liberdade de imprensa enfrenta em 10 países, inclusive no Brasil. Veja, abaixo: 


O Brasil está numa lista de 10 países em que a liberdade de imprensa mais sofreu retrocessos em 2012. A avaliação é do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ, na sigla em inglês). Além de Banânia, integram o grupo o Equador, a Síria, a Somália, o Irã, o Vietnã,  a Etiópia, a Turquia, o Paquistão e a Rússia. Atenção! A lista tem um registro específico, reitere-se: são países em que mais houve retrocessos no ano passado; não quer dizer que sejam os piores lugares do mundo para o exercício da profissão.
Para elaborar a lista, a CPJ levou em conta seis critérios:
- mortes;
- prisões;
- legislação restritiva;
- censura estatal;
- impunidade em ataques contra a imprensa;
- jornalistas levados ao exílio
.
Eles explicam por que o Brasil está entre os dez, mas não a Argentina, por exemplo, apesar da cruzada movida por Cristina Kirchner contra a liberdade de imprensa. Quatro jornalistas foram assassinados em nosso país no ano passado, e os crimes continuam impunes — nenhuma das mortes se deu em um grande centro. Também ganhamos destaque quando o assunto é “legislação restritiva”. Por aqui, é fato, pululam determinações judiciais para que conteúdos sejam retirados da Internet, por exemplo — 191 só no ano passado.
A íntegra do texto da entidade, em português, que explica os critérios e fornece alguns detalhes sobre as ameaças à liberdade de imprensa, está aqui. Publico um trecho relativamente longo — vale a pena ler — e volto em seguida.
Por Karen Phillips:
As leis equatorianas proíbem que a família presidencial se beneficie com contratos estatais. Mas, após o livro “El gran Hermano”, escrito por Christian Zurita e Juan Carlos Calderón, revelar que o irmão do presidente Rafael Correa obteve U$600 milhões em contratos governamentais, os autores foram os únicos que tiveram problemas com a lei. Zurita e Calderón foram declarados culpados de difamar o presidente, e cada um foi condenado a pagar US$ 1 milhão em indenização. Ambos posteriormente receberam indulto presidencial, depois que Correa atingiu o objetivo de intimidar a imprensa do país. “Ficou claro que nenhum meio de comunicação de pequeno ou médio porte se engajaria em grandes reportagens críticas contra o governo”, declarou Zurita ao CPJ.
O uso feito por Correa de disposições penais de difamação para silenciar dissidentes é uma das várias táticas repressivas do governo que levaram o CPJ a incluir o Equador na lista de Países em Risco, que identifica os 10 Estados do mundo onde a liberdade de imprensa mais sofreu em 2012. O CPJ, que está publicando sua lista de Países em Risco pela primeira vez, também identificou a Síria e a Somália, países assolados por conflitos, junto com o Irã, o Vietnã e a Etiópia, nações governadas por domínios autoritários. Mas a metade das nações que estão nesta lista — Brasil, Turquia, Paquistão e Rússia, assim como Equador — pratica alguma forma de democracia e exerce influência significativa em escala regional ou internacional.
Para elaborar a relação, a equipe do CPJ examinou seis indicadores de liberdade de imprensa: mortes, prisões, legislação restritiva, censura estatal, impunidade em ataques contra a imprensa e jornalistas levados ao exílio. Os países designados não são, necessariamente, os piores lugares do mundo para a imprensa; tal cenário incluiria nações como Coreia do Norte e Eritreia, onde a liberdade de expressão é sufocada há muito tempo. Em vez disso, a lista global identifica os 10 países onde o CPJ documentou as mais significativas tendências de retrocesso em matéria de liberdade de imprensa durante 2012, que incluíam:
As ameaças à liberdade de imprensa não se restringiram às fronteiras dessas nações. Quatro Estados da lista de Países em Risco procuraram minar iniciativas internacionais ou regionais de liberdade de imprensa durante o ano. A Rússia pressionou pelo controle centralizado da Internet antes da Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais. O Equador liderou um esforço, apoiado pelo Brasil, para enfraquecer a capacidade da Comissão Interamericana de Direitos Humanos de intervir em casos de abusos sistêmicos ou graves da liberdade de imprensa. O Brasil e o Paquistão participaram de um pequeno grupo de países que tentou frustrar um plano da ONU para melhorar a segurança de jornalistas e combater a impunidade em todo o mundo.
Retrocessos no Brasil são particularmente alarmantes, dado seu status de liderança regional e sede de um conjunto diversificado de meios de comunicação. O CPJ constatou que o aumento de assassinatos de jornalistas, a falha no combate à impunidade e um padrão de censura judicial colocaram a liberdade de imprensa em risco no Brasil. A Turquia também tem projetado uma imagem de modelo regional de liberdade e democracia. Porém, enquanto o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdo?an tem expressado um compromisso com a liberdade de imprensa, seu governo tem utilizado uma lei antiterror como ferramenta para prender e intimidar jornalistas.
Menos surpreendente, mas não menos preocupante, são os retrocessos no Vietnã, Etiópia e Irã. Ainda que a Etiópia e o Vietnã tenham sido aplaudidos por seus avanços econômicos, ambos os países apresentaram atrasos no que se refere à abertura e liberdade da imprensa. As condições pioraram em 2012, quando autoridades etíopes e vietnamitas aumentaram consideravelmente os esforços para reprimir a dissidência por meio da prisão de jornalistas com base em acusações de agir contra o Estado. O Irã, ignorando as críticas internacionais ao seu histórico em matéria de  liberdade de imprensa, intensificou seu ataque às vozes críticas iniciado depois da disputada eleição presidencial de 2009.
Na Síria e na Somália, onde os jornalistas enfrentaram riscos vindos de diversas direções, o número de mortes aumentou. A pesquisa do CPJ mostrou que o fogo cruzado foi a principal causa de morte para jornalistas na Síria, ainda que pelo menos três profissionais tenham sido assassinados. Tanto os rebeldes quanto as forças leais ao presidente Bashar al-Assad foram implicados em atos de violência contra a imprensa. Todos os 11 jornalistas mortos na Somália em 2012, o ano mais sangrento para a imprensa no país, foram alvo de represália direta por seu trabalho. Insurgentes e funcionários do governo são suspeitos de envolvimento. Nos dois países, as fileiras de jovens jornalistas, muitos com pouco treinamento e experiência, foram particularmente atingidas.
BRASILQuatro jornalistas foram assassinados no Brasil em 2012, superando a cifra registrada no ano anterior e convertendo o país no quarto mais letal do mundo para a imprensa durante o período, revelou a pesquisa do CPJ. Seis dos sete jornalistas mortos nos últimos dois anos haviam noticiado a respeito de corrupção oficial ou crime e todos, com exceção de um, trabalhavam em áreas interioranas. O sistema judiciário brasileiro não conseguiu acompanhar o ritmo.
“A falta de investigações sérias desses crimes deu aos agressores a noção de que não serão identificados e punidos”, disse Mauri König, veterano repórter investigativo veterano homenageado pelo CPJ em 2012 com o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa. O Brasil ficou em 11º lugar no Índice de Impunidade 2012 do CPJ, que calcula os assassinatos não resolvidos de jornalistas como uma porcentagem da população de cada país.
A censura judicial permaneceu um problema no Brasil, onde empresários, políticos e funcionários públicos entraram com centenas de ações judiciais alegando que jornalistas críticos ofenderam sua honra ou invadiram sua privacidade, mostrou a pesquisa do CPJ. Os querelantes tipicamente procuram ordens judiciais para impedir que jornalistas publiquem qualquer outra informação sobre eles e para retirar do ar materiais disponíveis online. No primeiro semestre de 2012, de acordo com o Google, os tribunais brasileiros e outras autoridades enviaram à empresa 191 ordens judiciais para a remoção de conteúdo.
“Tais ações judiciais minam a democracia e a imprensa do país, e criam um clima de insegurança legal que, de certa forma, se reflete na qualidade da cobertura de questões de interesse público”, declarou König ao CPJ.
O Brasil também não apoiou a liberdade de imprensa no cenário global. Em março, as objeções levantadas pelo país e um pequeno número de outras nações quase frustraram um plano da ONU para melhorar a segurança de jornalistas e combater a impunidade em todo o mundo. Três meses depois, o Brasil apoiou uma ofensiva liderada pelo Equador para enfraquecer a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e sua relatoria especial sobre liberdade de expressão.
(…)
TURQUIACom 49 jornalistas presos por seu trabalho em 1º de dezembro, a Turquia emergiu como o país com o maior número de jornalistas encarcerados em todo o mundo, de acordo com a pesquisa do CPJ. Um relatório especial do CPJ, de outubro de 2012, constatou a existência de leis extremamente repressivas, particularmente no Código Penal e na lei antiterror; um código processual penal que em larga medida favorece o Estado; e um ríspido tom contra a imprensa nos mais altos níveis do governo.
Jornalistas curdos, acusados de apoio ao terrorismo por cobrir as opiniões e atividades do banido Partido dos Trabalhadores do Curdistão, representam a maioria dos jornalistas presos. Eles foram acusados sob uma lei antiterror redigida em termos amplos que permite às autoridades relacionar atividades de reportagem com o engajamento em organizações terroristas. Mais de três quartos dos jornalistas presos não foram condenados por um crime, mas estavam detidos enquanto aguardavam a resolução de seus casos.
Erdogan tornou um hábito impetrar ações judiciais por difamação e fazer ataques públicos aos que são críticos na imprensa, instando os donos dos meios de comunicação e editores a controlá-los. “Estamos à mercê do governo”, disse um jornalista, que falou em condição de anonimato. “Se escrevo algo que enfurece [Erdo?an], ele pode pedir minha demissão no dia seguinte.” Neste contexto, a autocensura é a chave para permanecer empregado e fora da prisão. 
(…)
VolteiFico, vamos dizer assim, intelectualmente satisfeito ao ver a Turquia nesse grupo. Escrevi aqui há alguns dias que considerava absurda essa história de considerar aquele país um exemplo de “democracia islâmica”. De “sociedade islâmica onde há eleições”, isso até pode ser. Exemplo de democracia? Nunca!
Convite à CPJNo que diz respeito ao Brasil, a CPJ pode afinar ainda mais os seus critérios. As entidades empenhadas na defesa da liberdade de expressão têm de começar a se preocupar cada vez mais com o assédio estatal à imprensa. Há que ser considerado um índice também negativo o uso de dinheiro público para intimidar líderes da oposição e o jornalismo independente, como se tornou corriqueiro por aqui.
Hoje, como é de conhecimento público, recursos de empresas estatais e da administração direta são fartamente empregados para financiar veículos de comunicação e jornalistas cuja tarefa é defender a versão do partido que lidera a coalizão que está no poder e tentar desmoralizar seus críticos ou adversários. Trata-se de mais um retrocesso, uma vez que o dinheiro público, que a todos pertence, é empregado em defesa de uma facção. Convido a CPJ a considerar que essa é das mais capciosas e sutis formas de intimidar o jornalismo livre.
Por Reinaldo Azevedo"

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

PROTEÇÃO AO CONSUMIR DE CARNE

Do site http://www.beefpoint.com.br: A publicação, abaixo, apresenta uma nova tecnologia que pretende controlar a qualidade da carne que fica exposto nas gondolas dos supermercados. Os consumidores, seguramente, vão gostar e agradecer!

"Ampulheta na embalagem informa validade da carne
Imagine uma ampulheta que estivesse aderida às embalagens de carne bovina, e que ao invés de tempo, o dispositivo informaria a quantidade de amônia liberada pela carne e sua coloração indicaria se está ou não adequada para consumo.
O processo de liberação de amônia pela carne quando embalada é normal. Esta etiqueta em forma de ampulheta indica quando há excesso de amônia dentro da embalagem, indicando que a carne está imprópria para consumo pois está há muito tempo exposta na gôndola. A tinta da ampulheta, sensível à amônia, chega até a cobrir o código de barras, impossibilitando a compra pelo consumidor.
Questionamos o professor Pedro Eduardo de Felício (Unicamp, Engenharia de Alimentos, especialista em carnes) sobre esta etiqueta, ele comentou:
“Achei ótimo, mas depende de ocorrer deterioração mesmo, o que vai se dar nessas bandejas das fotos a partir de 72 h ou um pouco mais dependendo da temperatura do display. Na carne a vácuo vai demorar muito mais tempo, a partir de 40 dias a 2-4 C, possivelmente, mas também pode ser interessante, porque na bandeja com filme de PVC a deterioração é perceptível visualmente , enquanto no vácuo você não percebe até abrir a embalagem”.
Muito obrigado professor!
A criação é da agência japonesa de design To-Genkyo e ainda não está sendo comercializada.
Fonte: To-Genkyo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint."

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

VALE TUDO EM POLÍTICA?!


Do blog de Cláudio Humberto:


"Sandro Mabel vai ao STF para anular eleição de líder do PMDB na Câmara

Foto
DEP. SANDRO MABEL
O deputado  Sandro Mabel (PMDB-GO) impetrou mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal em que pede liminar para anular a eleição do novo líder do PMDB na Câmara dos Deputados, domingo (3). Ele alega que a eleição deve ser considerada nula porque contou com a participação de congressistas irregularmente empossados. Mabel informa na ação que encaminhou ofício ao presidente da Câmara solicitando a anulação da posse dos suplentes, mas não obteve resposta. Sustenta que as mudanças no quadro político-partidário às vésperas da eleição para a liderança do PMDB teriam sido “manobras” para possibilitar a vitória do deputado Eduardo Cunha (RJ). Sandro Mabel disputou a liderança do PMDB juntamente com Eduardo Cunha e Osmar Terra (RS). Este último obteve 13 votos no primeiro turno, enquanto Mabel alcançou 26 votos e Cunha, 40. No segundo turno, Eduardo Cunha venceu a disputa com 46 votos, contra 32 de Mabel. Ele denuncia que a posse dos suplentes teria interferido no resultado das eleições, uma vez que “deputados titulares, pertencentes a outros partidos, se afastaram para viabilizar a posse dos suplentes pela primeira vez nesta legislatura”.
Meu comentário:
Já vi e ouvi muita coisa em política, renúncias, traições, votos a cabresto, negociatas, parlamentar viajar ou "adoecer" para não votar etc., mas ainda não tinha visto deputados de um partido licenciarem-se para assumir o suplente de outro, a fim de votar na eleição do líder deste partido. Isso é inédito. É a prova cabal de que não há mais partidos orgânicos e ideológicos no nosso país. Há, isso sim, um arranjo de interesses de determinados grupos econômicos e sociais, que se articulam entre si para obter determinados fins e, assim, se filiam em diferentes siglas partidárias. Estas novas siglas possibilitam o acesso ao fundo partidário, manter cativas bases eleitorais e novos cargos nos parlamentos e, portanto, maior poder de barganha e de participação no controle das casas legislativas e nas composições da base apoio a governos estaduais e federal. 
Não sei se são verdadeiras as acusações do deputado federal Sandro Mabel, mas é fato que ele impetrou mandato de segurança junto ao STF, para anular uma eleição ocorrida na bancada do PMDB, na Câmara Federal.
 E agora? Em quem acreditar?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

OS PREÇOS DO CORDEIRO NO MERCADO NACIONAL

O site www.farmpoint.com.br, especializado em assuntos da cadeia produtiva de ovinos e caprinos, publicou, no dia 1º de fevereiro, uma tabela com a cotação dos preços do cordeiro em diversos estados do Brasil e faz considerações gerais sobre o importante mercado da carne ovina no Brasil.

Confira, abaixo: 

"Confira a 19ª cotação mensal do preço do cordeiro realizada pelo FarmPoint

Desde janeiro de 2011, o FarmPoint está realizando a cotação mensal do preço do cordeiro. O objetivo inicial é coletar informações com agentes de mercado de alguns Estados, de modo a estabelecer um entendimento claro de como está funcionando a ovinocultura brasileira.

Este conteúdo é inédito, as perspectivas são de crescimento e uma das metas é coletar informações de outros Estados que ainda não estão incluídos na nossa pesquisa. Para a elaboração desse projeto, realizamos um levantamento e entramos em contato com frigoríficos e produtores de carne de várias praças (associações, cooperativas e produtores que possuem uma marca de comercialização de carne) e órgãos estaduais que realizam cotações regionais de carne de cordeiro. Com o formulário elaborado pelo FarmPoint e divulgado no site, também pretendemos aumentar a nossa lista de informantes de mercado para que o resultado das cotações mensais realizadas seja cada vez mais preciso e de acordo com a realidade brasileira.

Tabela 1 -19ª Cotação Mensal do Preço do Cordeiro Janeiro de 2013 (ps: variação comparando com os preços cotados no mês de novembro de 2012 e janeiro de 2013). (Na coluna variação (%), os campos sem preenchimento (-) são de estados que não participaram da cotação anterior).


*Fonte: Formulário de Cotação do FarmPoint, Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), Emater/RS, Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário (Seagro), Centro de Abastecimento Alimentar de Pernambuco (Ceasa), Informativo Semanal do Preço do Cordeiro - UNICETEX/FZEA/USP, frigoríficos dos estados participantes, cooperativas, associações e produtores de ovinos. PS: cotação realizada entre os dias 21/01 e 31/01.

Comentários de destaque
Um informante do Paraná comentou que estão recebendo animais com boa cobertura de gordura. “Hoje o valor é de R$ 10,70/kg de carcaças jovens (cordeiro mamão e carcaças médias de 17 kg), com idade entre 100 a 130 dias”.

“O preço baixo é em virtude das distâncias que temos que percorrer para levar os animais para abate no estado de São Paulo, o frete custa em torno de R$ 1,00 kg peso vivo”, 
destacou um produtor do Mato Grosso.

“Nossa região continua sem chuva. A tendência é a exterminação dos rebanhos de abate, permanecendo, apenas, os rebanhos de elite”, comentou um informante do Ceará.
Um produtor de Pernambuco deu uma sugestão: “Podíamos realizar uma cotação dos preços dos cortes de carne de cordeiro e cabrito nas diversas regiões. Aqui na região de Curitiba, por exemplo, hoje (25/01) fiz uma cotação dos cortes de cordeiro nos mercados. Os preços praticados são os seguintes: paleta cordeiro R$ 29,65/Kg, pernil de cordeiro R$ 24,85/Kg, costela de cordeiro R$ 15,85/Kg, carré francês R$ 67,75/Kg (embalagens com 5 ripas de costela com peso médio de 250g)”.
“Alguns programas governamentais realizam a "compra direta": compram e pagam diretamente aos produtores. Todavia, no caso do governo do estado, o valor pago é abaixo do valor de mercado, apenas R$ 9,40/kg/carcaça. O consumo interno é elevado, mas os grandes problemas são o custo de produção, a qualidade e a padronização das carcaças”, frisou um informante de Pernambuco."

Equipe FarmPoint

Linkhttp://www.farmpoint.com.br/cadeia-produtiva/giro-de-noticias/confira-a-19-cotacao-mensal-do-preco-do-cordeiro-realizada-pelo-farmpoint-82337n.aspx

domingo, 3 de fevereiro de 2013

SENTIMENTOS E REFLEXÕES

Jorge Ireno Reis: Fragilidade Humana E Os Que Se Acham: Esta semana foi marcada por uma imensa tristeza e até quem tem um coração de pedra chorou vendo as imagens da tragédia em Santa Maria...

Breves reflexões que enviei, por e-mail, a Jorge Ireno!
 
Bom dia, Jorge Ireno! 

Obrigado pela mensagem que revela os teus melhores sentimentos como ser humano e cidadão, sobre os desdobramentos provocados por essa tragédia que vitimou mais de trezentos jovens, em pleno esplendor de suas vidas e num local próprio para celebrá-la, em suas manifestações mais intensas de alegria e extroversão. Foram ceifados brutalmente, em poucos minutos, sem chances de defesa e de reação, num ambiente planejado e edificado para diversão de muitos e lucros de outros poucos. 

Não é fatalidade. Há incúria, irresponsabilidade e culpabilidade de quem tem o dever de oferecer ambientes seguros para o convívio e confraternização das pessoas, especialmente para os jovens, os nossos filho e netos que, pela sua natureza, são buliçosos, ousados e, muitas vezes, exasperam os seus próprios limites na busca do prazer e da realização pessoal, sem a suficiente sabedoria e experiência para perceber e avaliar os riscos que os rodeiam. 

Essa tragédia me abalou fortemente, pelos projetos de vida interrompidos e de outros tantos tentando retomá-los nos leitos hospitalares, a dor infinita dos pais, familiares, colegas e amigos. Minhas filhas, como as de milhares de brasileiros, também estudaram em Santa Maria. 

Os sentimentos de tristeza e de dor, potencializados pela forte divulgação midiática, levam-me a fazer reflexões sobre o significado de tudo isso e de admitir, conscientemente, que falhamos como sociedade organizada, em muitos aspectos da proteção dos nossos filhos. 

Uma lição dura de demais para ser aprendida por todos nós. Tudo poderia ter sido evitado, há conhecimento técnico abundante e acessível a todos, profissionais especializados em profusão, legislação disciplinadora para funcionamento desses ambientes e mais do que isso, há o aparato institucional público especializado, com prerrogativas e atribuições específicas de exercer o poder de polícia para fiscalizar e coibir o funcionamento desses estabelecimentos. 

Nada do que for feito agora vai trazer de volta os que partiram para sempre, curar os traumas físicos e psicológicos dos feridos e que conseguiram escapar da câmara de gás, aplacar as dores e lembranças permaneceram. 

Muito pode, deve, precisa e tem que ser feito para proteger os que continuam nessa viagem...
 
Abraços,
 
Vulmar Leite
 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

CPI SEGUE ADIANTE!

Está morto quem não peleia!:


CPI SEGUE ADIANTE! Anteontem, a Promotora Pública ...: CPI SEGUE ADIANTE! Anteontem, a Promotora Pública titular da Promotoria de Justiça de Santiago, Excelentíssima Senhora KARINA ALBUQUER...

Meu comentário!

Os vereadores cumpriram o seu papel de fiscalizar o Poder Executivo Municipal utilizando um instrumento que a Lei Orgânica lhes faculta - a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Nada há o que estranhar se uma comissão de vereadores investigar supostas irregularidades no âmbito da Administração Municipal, pois este é um dever que não pode ser olvidado.

O que pode causar estranheza é se o mandatário do Poder Executivo Municipal silenciar diante desse relatório, aprovado pela Comissão de Inquérito, instaurada pelo Presidente da Câmara de Vereadores em 2012 e que, agora, foi encaminhado ao Ministério Público Estadual. No mínimo, uma sindicância interna e isenta deve ter sido realizada por determinação do Chefe do Executivo, que considero um gestor sério, para certificar-se de que os procedimentos gerenciais adotados pelas diversas secretarias observaram, corretamente, as normas legais.