segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A SAÚDE DO HCS TEM QUE SER PRESERVADA A QUALQUER PREÇO - I

Há algum tempo acompanho a evolução dos serviços de saúde ofertados pelo Hospital de Caridade de Santiago - HCS, instituição comunitária, sem fins lucrativos, filantrópico e dirigida por uma Irmandade constituída por um grupo de pessoas idôneas e representativas da nossa comunidade. Num determinado período de nossa história contemporânea acompanhei bem de perto e, nos últimos 16 anos mais de longe, é verdade. Essa importante instituição ombreia com o Hospital Militar da Guarnição de Santigo o atendimento de urgência, emergência e de internação hospitalar de praticamente todas as famílias de Santiago e municípios da microrregião.

Reconheço os méritos das atual Provedoria, cujo mandato já soma mais de uma década, de ter promovido significativos avanços na prestação dos serviços de atendimento médico-hospitalar, aquisição de novos equipamentos e serviços especializados; realização de procedimentos de maior complexidade até então somente disponíveis nos grandes centros de saúde (Santa Maria, Pelotas, Passo Fundo e Porto Alegre); qualificação profissional dos servidores e ampliação do corpo médico; além das reformas, adequações e ampliações nas suas instalações. O êxito destas transformações positivas que ocorreram se deve em muito à contratação de gestores profissionais - diretoria administrativa e diretoria técnica, que receberam autonomia e liberdade para modernizar a gestão, buscar recursos, negociar convênios com os governos municipal, estadual e federal, além de instituir um Plano de Saúde privado que, junto com os repasses mensais dos poderes públicos, carreiam recursos significativos, mensais, para o hospital, permitindo à Instituição realizar suas atividades rotineiras com relativa normalidade eficiência. 

O sucesso do Hospital se deve a uma conjunção de fatores importantes e complementares, uma boa gestão, aportes mais generosos de recursos públicos e privados mensais, receitas extraordinárias provenientes de emendas parlamentares e de outras verbas especiais, além das receitas provenientes de serviços e internações particulares. Portanto, o HCS atingiu um patamar de excelência relativa reconhecida pelos governos, pelas lideranças comunitárias e pelo próprio conjunto da população, mesmo com reconhecidas limitações e fragilidades, que são próprias de qualquer hospital de uma cidade de porte médio, como é o caso de Santiago

Mas por que motivo, nos últimos meses, se instalou uma verdadeira contenda de contestação, de informações e contrainformações entre setores da comunidade e a direção do Hospital, com defesas e acusações candentes de ambas as partes? 

Nas próximas postagens pretendo fazer algumas reflexões sobre o assunto.

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