Na BR 287 a conservação, manutenção e fiscalização do tráfego é de responsabilidade do Governo Federal. Sabemos que o governo federal é o primo rico dos entes federados e que sua ajuda aos primos pobres não segue a critério rígidos e previsíveis, de acordo com as reais necessidades dos parentes mais despossuídos, além de sempre abrir a carteira com muita lentidão e despreocupação menor com a urgência das demandas sociais. Seguramente, nos próximos 30 dias, não haverá nenhuma ação federal para restaurar as condições adequadas de trafegabilidade na rodovia.
O trecho da BR 287, entre Santiago e Ernesto Alves tem, aproximadamente, 40 buracos, esparsos ao longo do leito da rodovia e os subsequentes, em direção à Jaguari e até Santa Maria há uma infinidade de outros buracos, porém com menor profundidade e ainda com menor potencial de danos do que os primeiros. Neste final e início de ano são muitos os motoristas de poucas viagens que, naturalmente, são menos defensos às imperfeições das rodovias e, por conseguinte, mais sujeitos aos efeitos da falta de conservação.
O fato de ser uma rodovia federal não impede que o Estado (DAER) e as Prefeituras Municipais da região não possam ajudar a reparar e zelar pela segurança dos usuários, que não residem na "união", nem no "Estado" mas, certamente, nos municípios. Portanto, os beneficiários das rodovias federais somos todos que moramos em Santiago, Jaguari, São Vicente do Sul, São Pedro, Santa Maria...., são os nossos parentes e amigos que vêm e vão passar as festas de fim de ano na sua terra natal e na de seus avós e que se valem desta rodovia para celebrar e comungar seus sentimentos de fraternidade no Natal e Ano Novo.
O trecho da BR 287, entre Santiago e Ernesto Alves tem, aproximadamente, 40 buracos, esparsos ao longo do leito da rodovia e os subsequentes, em direção à Jaguari e até Santa Maria há uma infinidade de outros buracos, porém com menor profundidade e ainda com menor potencial de danos do que os primeiros. Neste final e início de ano são muitos os motoristas de poucas viagens que, naturalmente, são menos defensos às imperfeições das rodovias e, por conseguinte, mais sujeitos aos efeitos da falta de conservação.
O fato de ser uma rodovia federal não impede que o Estado (DAER) e as Prefeituras Municipais da região não possam ajudar a reparar e zelar pela segurança dos usuários, que não residem na "união", nem no "Estado" mas, certamente, nos municípios. Portanto, os beneficiários das rodovias federais somos todos que moramos em Santiago, Jaguari, São Vicente do Sul, São Pedro, Santa Maria...., são os nossos parentes e amigos que vêm e vão passar as festas de fim de ano na sua terra natal e na de seus avós e que se valem desta rodovia para celebrar e comungar seus sentimentos de fraternidade no Natal e Ano Novo.
Um pequeno gesto, uma ação objetiva da administração local e de outros municípios vizinhos poderia contribuir para aumentar a segurança das pessoas que utilizam a rodovia. Os buracos existentes ainda são de dimensões pequenas e, salvo melhor juízo, não requerem serviços complexos para restabelecer as condições mínimas de trafegabilidade. Um ou dois metros cúbicos de massa e umas pazadas de asfalto por buraco já seriam suficientes para diminuir os sobressaltos dos motoristas e os riscos de acidentes, que podem causar danos materiais aos veículos e perdas humanas irreversíveis. Também os veranistas do Balneário de Ernesto Alves se sentiriam mais seguros!
É claro que é muito difícil, politicamente, para os administradores municipais determinarem a realização de serviços de tapamento de buracos em rodovia de responsabilidade de outro ente federado, pelo mínimo de esforço e de recursos que possam despender, mesmo que isso proporcione o máximo de benefício para a suas comunidades, quando as ruas de algumas cidades podem também estar esburacadas e sem a devida restauração, há longo tempo.
Porém, há diferenças, os buracos nas pistas da BR, por ser via de alta velocidade, colocam em risco a vida das pessoas, enquanto nas ruas asfaltadas das cidades, que são de baixa velocidade, os buracos existentes causam apenas avarias aos veículos e, é claro, insatisfação e desconforto aos moradores, além da natural crítica dos adversários políticos.
Além disso, não seria a primeira vez que os municípios iriam intervir e agir para minimizar os riscos de acidentes que causam prejuízos materiais e econômicos de grande monta e, o que é mais grave, com riscos de danos pessoais. Também nada impede que os eventuais gastos com massa asfáltica, transporte e serviços de reparos na rodovia não possam ser ressarcidos pela União.
É claro que é muito difícil, politicamente, para os administradores municipais determinarem a realização de serviços de tapamento de buracos em rodovia de responsabilidade de outro ente federado, pelo mínimo de esforço e de recursos que possam despender, mesmo que isso proporcione o máximo de benefício para a suas comunidades, quando as ruas de algumas cidades podem também estar esburacadas e sem a devida restauração, há longo tempo.
Porém, há diferenças, os buracos nas pistas da BR, por ser via de alta velocidade, colocam em risco a vida das pessoas, enquanto nas ruas asfaltadas das cidades, que são de baixa velocidade, os buracos existentes causam apenas avarias aos veículos e, é claro, insatisfação e desconforto aos moradores, além da natural crítica dos adversários políticos.
Além disso, não seria a primeira vez que os municípios iriam intervir e agir para minimizar os riscos de acidentes que causam prejuízos materiais e econômicos de grande monta e, o que é mais grave, com riscos de danos pessoais. Também nada impede que os eventuais gastos com massa asfáltica, transporte e serviços de reparos na rodovia não possam ser ressarcidos pela União.
NR: O título é inspirado no poema "No meio do caminho", de Carlos Drummond de Andrade
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