A cultura do medo institucionalizada durante o domínio do regime autoritário, 1964-1985, persiste até hoje na vida das pessoas e das instituições publicas e privadas que se interrelacionam no nosso município. Acreditava, sinceramente, que com a criação da universidade em Santiago, as novas gerações de acadêmicos formadas ajudariam a superar com maior rapidez esta perversidade, que é o de ter medo de assumir posições autônomas e independentes sobre as questões políticas, econômicas e sociais na nossa terra. Infelizmente, a força conservadora foi mais competente.
O medo é, seguramente, o maior entrave para esta comunidade avance e se desenvolva em níveis compatíveis com a sua importância e localização estratégica, no contexto do nosso Estado. Nem sempre viver de acordo com a consciência é compatível com a sobrevivência econômica.
Leudo Costa, jornalista e advogado, faz uma leitura absolutamente real do ambiente comunitário em que vivemos, em artigo publicado no seu seu blog, conforme link, abaixo:
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