
Publicado no site da Secretaria da Educação do RS
"Primeira manifestação pública de Jackson Lago (PDT) depois de ter sido afastado pela Justiça do governo do Maranhão e substituído por Roseana Sarney (PMDB):
"O verdadeiro ato secreto é o Maranhão. Aqui, não são os parentes que são nomeados para os cargos, são os cargos que são criados para os parentes.
As instituições têm dono. Nomeiam-se tribunais, fóruns, assembléias, câmaras e até cidade com o sobrenome Sarney.
Aqui, o presidente Lula jamais inaugurou uma obra.
Aqui, o governador eleito pelo povo não indicou ou nomeou quem quer que seja para um único cargo federal.
Aqui, o golpe de 64 ainda não acabou. O estafeta dos generais, o fiador do golpe é o seu testamentário.
Aqui, parentes presidem o Tribunal Eleitoral. O Tribunal de Contas intimida prefeitos com o nome da governadora em sua fachada. Uma máquina de mentiras controla os meios de comunicação para atacar e difamar os adversários.
A Justiça vergonhosamente curvou-se para cassar a soberana vontade do povo maranhense.
Sem cargo público, sem mandato, fui acusado de abuso de poder econômico e de mídia. Décadas de luta, de sangue, de construção de uma alternativa democrática, foram surrupiadas por quatro votos.
A Constituição foi rasgada para dar posse ao perdedor.
Que o Brasil não se iluda. Sarney é apenas a ponta de um iceberg chamado Maranhão."
Publicado no Blog do Noblat
Segundo matéria publicada na Folha de São Paulo, as empresas terceirizadas que têm contrato com o Senado abrigam, pelo menos, 299 servidores que têm parentesco com funcionários efetivos ou comissionados da Casa.
Na prática, as prestadoras de serviços terceirizados estão sendo usadas para burlar decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que proibiu o nepotismo nos três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário. A súmula é omissa com relação às empresas terceirizadas que possuem contrato com os órgãos públicos, mas o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) já proíbe para o Judiciário a contratação de parentes de magistrados e de seus funcionários por essas empresas.
O Senado informou ter 3.500 funcionários terceirizados. O número de 299 parentes se refere a funcionários de apenas 14 empresas que oferecem mão-de-obra para a Casa. O número final de parentes empregados nas empresas pode ser bem maior, uma vez que são 35 contratos ao custo de R$ 129 milhões para a Casa.
Será que essa prática acontece somente no Senado?
Fonte/Blog do Noblat
A regulamentação da Emenda Constitucional 29/2000 será um dos destaques da XII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Para os mais de 3,5 mil gestores municipais inscritos para o evento até o momento, os deputados têm que ser alertados sobre a importância desta aprovação para a saúde da população em todos os Municípios brasileiros. A EC 29 determina porcentuais mínimos para cada ente federativo – União, Estados e Municípios – aplicarem no setor de saúde.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), as prefeituras investem além dos 15% previstos na Emenda. “E agora, nós vamos lutar para que os Estados cumpram com o porcentual de 12% e que seja aprovado o texto do projeto, definindo o porcentual de 10% para a União.”, explica o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Um estudo da Confederação mostra que, se estivesse em vigor, a regulamentação somaria para os Municípios, entre 2006 e 2009, um montante de R$ 20 bilhões. “Esse valor com certeza ajudaria os prefeitos e os secretários de saúde no enfrentamento da crise financeira no SUS [Sistema Único de Saúde] e na atual crise econômica”, lembra Ziulkoski.
A Confederação Nacional de Municípios é favorável ao texto aprovado no Senado Federal em seis de maio do ano passado. Na Marcha, os gestores vão buscar a aprovação no mesmo texto agora na Câmara dos Deputados, onde o projeto aguarda votação.
Fonte: Confederação Nacional dos Municípios - CNM
Quando a falta de coragem se impõe, a mediocridade não tarda a florescer. É assim na vida pessoal e profissional de cada um de nós. Na política, não é diferente. O projeto de reforma eleitoral que acaba de ser aprovado pela Câmara nada mais é que uma contra-reforma. Mexeu-se aqui e ali, mas o fundamental permaneceu intocado. O que significa dizer que nós continuaremos tendo eleições sem representação. E o fosso que separa representantes de representados, que já é imenso, continuará a crescer e a ameaçar a própria democracia representativa.
Mais uma vez, feito guris que temem ferir suscetibilidades e pagar pelo seu atrevimento, fugimos das questões centrais. Em vez de discutirmos a conveniência de manter ou não os cargos de vice – vice-prefeito, vice-governador e vice-presidente – nos ocupamos de lhes assegurar pelo menos 10% do espaço da propaganda eleitoral impressa. Por que não 15%? Ou, então, 18,9%, que é um número simpático? O mesmo espaço publicitário também está assegurado aos suplentes de senadores, que chegam ao Senado e por lá ficam durante anos, sem ter recebido sequer um mísero voto. Discutir a extinção deste cargo, porém, é coisa que a busca do consenso abomina.
Resolvemos também dar um passo atrás, para resgatar um passado de triste memória, ao estabelecer que o voto eletrônico será acompanhado do voto impresso. Para evitar fraudes, 2% das urnas serão auditadas.Mas, se há denúncias consistentes de fraudes, eu as ignoro.
Foi liberado o uso da internet, mas a propaganda paga na rede está proibida. Por quê? A internet é o instrumento de comunicação mais democrático, de acesso fácil e ao alcance de qualquer cidadão. Portanto, deveria ser inteiramente liberada.
Hoje, quem manda pintar seu nome e número em muros paga por isso ou estima valor em caso de doação e declara a despesa ao TRE. Agora, não. O uso de muros tem que ser gratuito. Não se perde a chance de fortalecer o caixa dois. Tudo em nome dos bons costumes. A colocação de cartazes, bandeiras, bonecos nas ruas foi autorizada, o que vai aumentar a poluição visual nas cidades. Carros de som poderão circular até as 22h do sábado anterior às eleições. Hoje, têm que parar de rodar três dias antes. Dá-lhe mais poluição sonora.
Os defensores da contra-reforma alegam que a nova lei consolida jurisprudência do tribunal eleitoral. Se há jurisprudência, por que nova lei? Os advogados devem estar contentes. Que profissional não gosta de ver o mercado de trabalho aquecido? Afinal, a justiça vai construir nova jurisprudência.
Enfim, noves fora outros penduricalhos, é o que temos.
A discussão que importa a que trata da mudança do sistema de representação parlamentar ficou para amanhã, para um amanhã que a falta de coragem da maioria dos parlamentares não deixa chegar."
Texto publicado no Blog Prosa & Política/Adriani Vandovani
2009-07-06 17:13:53Nota Oficial |
E ainda há Paloma, a caçula da família Josse. O pai é um figurão da política, a mãe dondoca tem doutorado em letras, a irmã mais velha jura que é filósofa, mas Paloma conhece bem demais o verso e o reverso da vida familiar para engolir a história oficial. Tanto que se impõe um desafio terrível: ou descobre algum sentido para a vida, ou comete suicídio e incendeia o apartamento da família no seu aniversário de treze anos. Enquanto a data não chega, mantém duas séries de anotações pessoais e filosóficas: os Pensamentos profundos e o Diário do movimento do mundo, crônicas de suas experiências íntimas e também da vida no prédio.As vozes da garota e da zeladora, primeiro paralelas, depois entrelaçadas, vão desenhando uma espiral em que se misturam argumentos filosóficos, instantes de revelação estética, birras de classe e maldades adolescentes, poemas orientais e filmes blockbuster.
A Comissão para Investigação de Abuso de Autoridade do país anunciou as medidas depois que o primeiro-ministro afirmou que a corrupção está prejudicando a imagem do aeroporto. A decisão atende a um número cada vez maior de reclamações contra os funcionários, acusados de aceitar subornos e roubarem objetos da bagagem dos passageiros.
Medida inútil. Se os funcionários do aeroporto nepalês forem pessoas informadas, usarão as calças sem bolsos tranquilamente, pois, conhecendo o modus operandi brasileiro, poderão guardar o produto do suborno nas cuecas...(se for dinheiro, é claro!)
Fonte: BBCBrasil