"Nos últimos três anos, os estudantes gaúchos apresentaram melhora na aprendizagem, segundo dados do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul (SAERS). Dos 321,5 mil alunos da rede estadual avaliados em 2009, 80% ficaram entre os níveis Básico e Avançado de aprendizagem. As médias do SAERS foram divulgadas pelo Governo do Estado durante seminário promovido nesta segunda-feira, 26, no Centro de Convenções da FIERGS, em Porto Alegre. A divulgação dos resultados do SAERS faz parte da programação da Semana da Educação 2010, que tem como tema o “Compromisso com a Aprendizagem”.
Comparado com os resultados obtidos em 2007 e 2008, o crescimento no desempenho dos alunos variou entre três e nove pontos na escala de avaliação. Os estudantes da 2ª série do Ensino Fundamental atingiram 161,1 em Língua Portuguesa e 768,5 em Matemática. Na 5ª série do Fundamental, as médias ficaram em 218,7 e 207,5 pontos em Português e Matemática, respectivamente. No 1º ano do Ensino Médio, foram registrados 263,1 em Português e 252,7 em Matemática.
A avaliação está dividida em níveis que classificam a aprendizagem como Abaixo do Básico, Básico, Adequado e Avançado. A formatação dos dados possibilita o acompanhamento da evolução do desempenho dentro das metas do Compromisso Todos pela Educação, que estabelece melhoria gradual na aprendizagem, em todo o país, até 2022. O SAERS utilizou escalas de análise calculada de zero a 500 pontos. No caso da 2ª série do Fundamental, foi concebida uma escala pontuada até 1.000 pontos.
Para a governadora Yeda Crusius, a melhoria no desempenho dos alunos é reflexo dos investimentos em Educação. Yeda apontou a qualificação dos espaços físicos das escolas, a universalização da informática no ensino, a capacitação de professores e o aumento no repasse de verbas da autonomia financeira para as escolas como fatores determinantes para a elevação nos níveis de aprendizagem.
- Aumentamos os investimentos na rede estadual por meio do Programa Boa Escola para Todos e estamos resgatando a autonomia e auto-estima de alunos e professores. É isso que está refletido nos resultados do SAERS. A avaliação mostra que estamos trilhando o caminho certo, avaliou a governadora.
De acordo com o secretário da Educação, Ervino Deon, o Governo do Estado está buscando estabelecer uma avaliação que sirva para nortear políticas públicas e, ao mesmo tempo, seja compreendida pela sociedade. Deon defendeu que a melhoria da aprendizagem não depende apenas do poder público, mas de todos os cidadãos.
- Queremos que a comunidade possa acompanhar o desempenho de crianças e jovens na escola, visando mobilizar a sociedade na busca por uma Educação de qualidade. O compromisso de elevar os níveis de ensino é de todos, não apenas do Governo, salientou o secretário.
Na edição 2009, a participação de redes municipais e particulares também foi maior do que em anos anteriores. Além das 2,6 mil escolas estaduais, o SAERS reuniu instituições ligadas a 82 prefeituras e 18 estabelecimentos de ensino privado. Em 2007 e 2008, somando os dois anos, participaram 63 redes municipais e 33 escolas particulares."
Fonte:www.seduc.rs.gov.br
Um comentário:
Prezado engenheiro Vulmar Leite!
Que alvissareiro saber que no seu pujante Estado Meridional os índices externos de avaliação apontam melhoria na qualidade de ensino! Convém enfatizar que ainda é necessário muito investimento e empenho para que realmente ocorra um salto de qualidade na educação em todos estados da Federação da nossa amada Pátria! Aqui no Estado da inesquecível Domitília de Castro Canto e Melo, mais conhecida como Marquesa dos Santos, o ensino público oferecido aos valorosos gaúchos é muito conceituado!
As políticas públicas implementadas pela Governadora Yeda Crusius estão corretas e no caminho do salto de qualidade, porque qualificar os espaços físicos das escolas, universalização da informática, capacitação dos professores e repasse de verbas, dando mais autonomia pecuniária às escolas realmente melhoram a qualidade de ensino! Compreendo que a dotação orçamentária inibe um plano de carreira que efetivamente permita aos regentes não terem que acumular cargos, entretanto urge a necessidade de uma política salarial, que valorize de fato os regentes não somente no seu Estado meridional, mas em todos da Federação, da nossa amada Pátria...
Saudações pedagógicas!
Até breve...
Prof Ms João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
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