O debate sobre questões políticas e de gestão pública somente é produtivo e esclarecedor quando pautado no respeito pessoal e regido pelas boas normas de educação e na separação das características individuais dos debatedores.
Quando posto algum comentário no meu blog ou nas mídias sociais, sempre separo o indivíduo da ideia e do tema proposto, jamais agredi com palavras, mesmo em discursos de palanque, quem quer que seja por pensar diferente de mim, mesmo quando sou vencido no debate. Ocorre que, às vezes, me defronto com posições públicas expressadas na mídia social e não consigo ficar calado, até porque quem expressa-se publicamente sobre temas políticos e do cotidiano certamente está buscando interlocutores para compartilhar de suas observações ou contraditá-las. Assim tenho me comportado ao longo dos anos nos blogs, no Facebook e, eventualmente, no Twitter.
Algumas vezes, os interlocutores partem para a agressão pessoal, por falta de argumentos, por rejeitarem as verdades que não querem aceitar ou por não aceitarem o contraditório, mesmo que o interlocutor possa estar redondamente equivocado e, então, apelam para a linguagem chula, pessoalizada, ofensiva e despropositada.
Quando me deparo com alguém quem se considera dono do saber, não aceita ser contestado e ainda tenta distorcer e mistificar os fatos, além de publicar expressões ofensivas e pejorativas contra quem ousa discordar de suas ideias e concepções consideradas equivocadas, resta-me um único caminho - esquecer e ignorar que esse interlocutor um dia foi merecedor do meu apreço e admiração, e responder às suas bravatas e grosserias com o meu silêncio. Aliás, muitos amigos sempre me pedem para não debater com quem não conhece os limites da civilidade e da boa educação, que devem pautar as relações humanas civilizadas.
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