Santo do pau oco
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Santo
do pau oco é uma expressão popular utilizada no Brasil
para designar pessoas dissimuladas, cuja origem mítica é derivada de aspectos
históricos. Os escravos mesmo sob vigilância ostensiva também
contrabandeavam ouro (guardavam o ouro).
Segundo
o imaginário popular, o santo do pau oco era, nas regiões mineradoras
brasileiras e durante o período colonial, um símbolo do contrabando do ouro em
pedra ou pó ou de diamantes, ou seja, as imagens devocionais eram utilizadas
como esconderijo aos olhos do fisco. Governadores, escravos e clérigos estavam
envolvidos nesse tipo de contrabando.
Essa
versão é tida como lenda, assim como muitas histórias em Minas derivadas desse
tipo de imagem, com pouca comprovação dessa utilização. Provavelmente, esse
tipo de imagem era feito pelos mesmos motivos que na Europa, onde, desde a Idade Média,
as esculturas de madeira eram escavadas para que as peças rachassem menos e
ficassem mais leves.
Também
eram usados para contrabandear ouro e pedras preciosas, eram escondidas dentro
dos santos para que ninguém soubesse, pois os impostos estavam muito altos para
serem levados em sacos ou sacolas, de uma maneira que eles tivessem que pagar
pelo ouro ou pelas pedras. Como a religião era muito forte naquela época eles
não abriam o santo para verificar o que havia dentro e então deixavam passar.
Eram
estátuas de madeira esculpidas de diversos tamanhos, ocas por dentro.
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