domingo, 27 de dezembro de 2009

Obras de irrigação injetam R$ 173 milhões no Rio Grande do Sul


Para minimizar os efeitos da estiagem sobre a produtividade do agronegócio gaúcho, já foram investidos R$ 173 milhões em irrigação através do Programa Estruturante Irrigação é a Solução. O aproveitamento racional do potencial hídrico do Estado e a construção de microaçudes são metas do Programa, que foi lançado em 2008 pela governadora Yeda Crusius. Apenas nas barragens de Jaguari e Taquarembó, os governos gaúcho e federal investirão R$ 160 milhões. 


O empreendimento de Taquarembó terá capacidade de irrigação de 35 mil hectares, com volume acumulado de 155 milhões de metros cúbicos de água. Já a finalização da obra de Jaguari está confirmada para 2010 e trará um novo cenário de desenvolvimento econômico e social para a Metade Sul, região historicamente deprimida pela falta de investimentos. A barragem terá capacidade de irrigação de 90 mil hectares para o plantio de arroz, soja, milho, fruticultura, pastagens e silvicultura. 


O governo gaúcho também está investindo na capacitação dos produtores rurais para viabilizar o acumulo de água em períodos de chuva e utilização durante os momentos de déficit hídrico. A medida combate os efeitos das estiagens e aumenta a produtividade agrícola. São investidos R$ 3 milhões nas capacitações, que já auxiliaram mais de 26 mil agricultores em irrigação no Rio Grande do Sul. O projeto é executado pela Secretaria de Irrigação e Usos Múltiplos da Água e pela Emater. 


Além das obras de barragens, o Programa Estruturante Irrigação é a Solução já concluiu a construção de 353 novos microaçudes no Rio Grande do Sul. Os empreendimentos beneficiaram 52 municípios. Com um investimento de R$ 8 milhões, a construção de microaçudes escavados ou aterrados busca o armazenamento de água para que seja utilizado em período de seca. Já foram iniciadas a construção de 1248 em 82 localidades. A utilização para a irrigação de culturas e pastagens significa uma garantia de produção com planejamento, sem que o déficit hídrico altere a produtividade e rentabilidade dos produtores


Fonte: Portal do Governo do Rio Grande do Sul

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