Levantamento feito pelo jornal indica a existência de pelo menos 13 empresas fornecedoras dessas notas fiscais. As mesmas firmas também já aprovaram quase R$ 14 milhões no Ministério da Cultura em projetos enquadrados na Lei Rouanet.
Especialistas na área tributária afirmaram ao GLOBO que todas as partes envolvidas no mercado de notas fiscais para a prestação de serviços estão agindo irregularmente. “Se todo mundo fizer o correto, vai desmontar o setor”, alega um produtor. Empresas de produção de eventos que trabalharam para a Infoglobo, que edita os jornais O GLOBO e Extra, também se valeram dos expedientes de contratação de profissionais que utilizaram notas de favor.
Ao optar pelo uso da nota fiscal de terceiros, em vez de cobrar como pessoa física autônoma ou abrir a sua própria empresa, o prestador de serviços deixa de recolher os impostos previstos para esse tipo de transação como autônomo ou Pessoa Jurídica. No lugar do recolhimento da tributação, preferem recorrer ao mercado das notas de favor e pagar percentuais de 5% a 10% do valor do trabalho realizado de taxa paralela - geralmente, índices bem menores do que seria a tributação oficial."
Será só na área de cultura da cidade maravilhosa?
Blog do Reinaldo Azevedo
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