Manifestantes provocam tumulto em frente a estádio de abertura das Confederações
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
Na véspera da abertura da Copa das Confederações, um grupo de 300 manifestantes isolou as vias próximas ao estádio Mané Garrincha, em Brasília, e ateou fogo a pneus em protesto contra o custo da obra. No sábado, às 16h, acontece o de abertura jogo da competição entre Brasil e Japão.
O protesto interditou as seis faixas em frente ao estádio e gerou uma nuvem de fumaça no centro da capital.
Os manifestantes reivindicam que o mesmo montante gasto pelo governo do Distrito Federal na construção do estádio seja investido em moradias populares. Entre os manifestantes estão integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto). Ao custo de R$ 1,2 bilhão, o estádio de Brasília é o mais caro da Copa, ao lado do Maracanã.
Representantes dos movimentos Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop) e da Resistência Urbana - Frente Nacional de Movimentos do Comitê da Copa paralisaram o trânsito no Eixo Monumental em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília (DF)
"Esse estádio não atende a população, a sociedade de Brasília já entendeu isso. O que a gente quer é que o mesmo tratamento dado a esse estádio seja utilizado para a população carente", disse Tiago Ávila, 27, consultor internacional.
Policiais militares e do Bope (Batalhão de Operações Especiais) além do Corpo de Bombeiros estão nas proximidades do estádio. Após cerca de duas horas de protesto, os manifestantes começam a desocupar as faixas em frente ao estádio.
Eles estão sendo levados para o Palácio do Buriti, sede do GDF, onde terão reunião com representante do governo local.
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