Cheguei ao fim do livro A Mulher Habitada*. Nas últimas duas semanas estive num outro mundo, mergulhada na vida da personagem principal, jovem arquiteta que vive na cidade fictícia de Faguas, na Nicarágua dos anos 70, em plena ditadura Somoza, onde se desenrolou toda a história. O final foi eletrizante, me levou a um crescente desespero. A contracapa já anunciava que o livro teria todos os elementos que me fariam grudar nele: "um mundo mágico e vital onde a resistência ancestral do indígena ao espanhol se vincula à rebelião feminina e a insurgência política de hoje". A personagem abandona a casa dos pais para iniciar sua vida e escrever a própria história e, "junto com o amor, chegará a oportunidade de escrever A História". Trata-se, em síntese, de "uma história tão antiga e apaixonante como o mundo: o amor entre um homem e uma mulher e a luta de um povo pela liberdade".
E fica agora um vazio, uma sensação de perda, como se aquele mundo criado e os personagens se incorporassem à minha vida durante todo o tempo que estive lendo e não mais que de repente partissem, num triste adeus.
Nada mais me resta a não ser começar o próximo livro, que por ironia se chama O Mundo que Virá.
*Obs.: a autora do livro A Mulher Habitada é a escritora nicaraguense Gioconda Belli, da nova literatura latinoamericana.
E fica agora um vazio, uma sensação de perda, como se aquele mundo criado e os personagens se incorporassem à minha vida durante todo o tempo que estive lendo e não mais que de repente partissem, num triste adeus.
Nada mais me resta a não ser começar o próximo livro, que por ironia se chama O Mundo que Virá.
*Obs.: a autora do livro A Mulher Habitada é a escritora nicaraguense Gioconda Belli, da nova literatura latinoamericana.
Dayana Pessota Leite
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