
Segundo José Alberto Wenzel, chefe da Casa Civil, este é o primeiro passo para a realização de uma obra que viabilizará a ligação ferroviária entre dois centros industriais - grande Porto Alegre e Pelotas-Rio Grande - de fundamental importância para a economia do Estado. "Além de acarretar numa redução significativa dos custos de fretes para as empresas, vai possibilitar a diminuição do escoamento rodoviário que liga a região sul do estado, contribuindo para a segurança nas estradas", disse ele.
Atualmente o transporte de um conteiner por via ferroviária, entre Porto Alegre e o Porto de Rio Grande, demanda um verdadeiro passeio, na ida e na vinda, por diversas regiões do Estado: no vale do rio pardo (Rio Pardo e Cachoeira do Sul), na central (Santa Maria e Cacequi), pela campanha (Bagé e Candiota), região sul (Pinheiro Machado e Pedro Osório) para chegar à Pelotas, e daí por ramal ferroviário ao porto de Rio Grande.
No passado, ainda adolescente, quando o trem transportava passageiros nesses mesmos trechos, muitas vezes utilizei-me desse meio de transporte para percorrer os trechos Bagé-Porto Alegre e Bagé-Candiota-Pelotas para ir de casa à escola agrícola de Viamão e visitar familiares em Pelotas.
Vejo com alegria a ferrovia voltar para agenda desenvolvimentista dos governos estadual e federal, por se tratar de um importante meio de transporte de cargas para baratear fretes e reduzir a intensidade do transporte rodoviário de longa distância nas rodovias brasileiras.
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